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Home Colunistas

O desenvolvimento da P&D&I em tempos difíceis

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
12 de julho de 2019
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Com certeza em tempos de crise econômica tem-se que apertar o cinto e cortar gastos. Como nunca é possível cortar tudo, é fundamental priorizar os cortes tentando manter as atividades mais importantes pelo menos em um nível crítico de forma que tudo não pare e que possa ser mais fácil retomar adiante.

A tarefa de priorizar é sempre complexa e envolve um sentido de realidade e decisões que estruturam o que se convenciona chamar de políticas. Ou seja, os ‘’o ques’’. Na área de ciência e tecnologia, além da dificuldade no delineamento de políticas de desenvolvimento tecnológico, existem muitas lendas. Coisas como a ciência básica não tem utilidade prática, as pesquisas não devem ter financiamento público, as universidades públicas são atrasadas e não servem para desenvolver inovações, e por aí vai.

Os ataques recentes à universidade pública e aos gastos com P&D e com financiamento de bolsas de estudo tem que ser melhores entendidos e essa compreensão deve gerar um posicionamento firme da sociedade no sentido de preservar essa área que tem uma importância crítica para construção de um futuro melhor.

O jornal da USP (Universidade de São Paulo) em sua edição de 27 de maio, oferece um conjunto importante de dados para se ter uma compreensão de como essa área é financiada no mundo. E por que olhar outros países? Porque não existe uma receita do bolo, portanto, a ideia é olhar para os casos de sucesso e ver se consegue imitá-los.

Com certeza o caso de maior sucesso é o dos EUA. É considerado um dos motores do mundo quando se fala em desenvolver a ciência e produzir tecnologia e inovações. Os americanos investiram 2,7% do PIB (que é de cerca de 14 trilhões de dólares) em C&T em 2017. Desse total, 60% foram recursos públicos investidos pelo estado americano em universidades. A Europa gastou em torno de 2,5% do PIB, sendo 77% público. O gasto brasileiro foi de 1,3% do PIB e quase todo público. Mas a quantidade é muito menor que a aplicada pelos países desenvolvidos.

Existe outra lenda de que é possível financiar as universidades públicas com o pagamento de mensalidades e o que se observa é que a cobrança de mensalidades não conseguiria financiar nem 8% da USP. E o mesmo acontece com a imensa maioria das universidades americanas e europeias que dependem de financiamento público. Existem exceções, mas são universidades pequenas e muito elitizadas como Harvard que tem cerca de 6,5 mil alunos contra os 55 mil da USP.

A maioria das grandes universidades americanas dependem de pelo menos 60% de financiamento público. E na Europa, a situação é similar. Assim sendo, a realidade demonstra que o financiamento público da universidade e da área de P&D é o modelo dos países desenvolvidos. Não estou anexando dados dos exemplos asiáticos (Japão, Coreia e China) devido ao espaço, mas o artigo do jornal da USP detalha em particular o caso Chinês. Não existe espaço para dúvida: o investimento público é um fundamental indutor das universidades e da produção de P&D.

As universidades brasileiras de pesquisa são quase que exclusivamente públicas. As exceções no Brasil são algumas universidades ligadas à igreja católica (a rede das PUCs), mas são exceções que atuam em nichos, e o topo é sempre das universidades públicas lideradas pela USP.

Mas e o setor privado? Onde entra? No mundo desenvolvido, o setor privado entra na produção de inovação. Esse é o espaço do investimento privado que pode também receber aportes públicos gerados a partir de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento de aplicações estratégicas para o País. São exemplos disso os investimentos públicos na área da Embrapa para desenvolver a agricultura, ou da Petrobras para retirar petróleo de águas profundas, ou ainda da Embraer, no desenvolvimento de uma indústria aeronáutica no País.

O Brasil desenvolveu conhecimentos básicos na universidade com recursos públicos e investiu mais dinheiro público complementado com recursos de empresas para desenvolver inovações que geraram renda e empregos no Brasil. Ou seja, a inovação saiu de um aporte do governo como indutor da atividade e a indústria e a universidade fizeram o resto.

Essa articulação é bastante conhecida e tem inclusive um nome – a hélice tripla. Ela é o motor do aparecimento das inovações que são o resultado final do desenvolvimento do conhecimento que vai gerar melhores condições para se viver.

Resumindo – o Brasil tem que aprender como investir em futuro, o que significa investir em P&D&I. E parte substantiva desse investimento é publico e destinado a suportar a universidade. E esta não é mais uma jabuticaba – o mundo moderno e desenvolvido faz assim!

Tags: crise econômicaInvestimento em educaçãoPD&IPIBRecursos publicosUniversidade
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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