Grande problema a ser enfrentado pelas lideranças, com maestria e competência, é o encaminhamento da sucessão diretiva. Isso porque à liderança duradoura, também, cabe cuidar, estimular, coordenar, orientar e encaminhar ações de seus liderados em sentido produtivo e que venham gerar bons resultados, sejam estes de ordem institucional, política, operacional ou financeira. O líder deve preparar seus substitutos para a função que ele exerce, pois não há nada pior do que um dirigente, que se mostrou competente nos longos anos do seu exercício, ser substituído por alguém que não merece confiança ou que não apresente as condições mínimas de dinamicidade do seu antecessor.
Se isso ocorre, todo o trabalho desenvolvido na empresa, as lições e os resultados obtidos irão desaparecer em curto espaço de tempo. E a crítica pelo mau desempenho da frágil liderança – que logo virá – não será dirigida somente aos que assumiram o controle da entidade, mas, também, àqueles que permitiram que isso ocorresse ou não souberam repassar o bastão de competência aos seus sucessores. Por isso, muito cuidado na formação de lideranças, no decorrer de um tempo hábil, que seja capaz de detectar o risco de erro.
Quem conhece sua equipe e os caminhos percorridos, bem como sabe avaliar aqueles que o cercam, distingue, com clareza, quem é leal às pessoas e aos princípios daqueles que são interesseiros e “puxa-sacos” no intuito de assumir cargos apenas para obter vantagens.
Outra visão inerente ao líder é reconhecer as características individuais de seu grupo. Ou seja, detecta que uma pessoa é talhada para desempenhar funções nos setores operacionais, conhece tudo sobre cálculos, mercado, negócios e tem demonstrado altos índices de capacidade, assim, promovendo resultados positivos para a empresa. Já outra tem afinidade com o marketing; comunicação é o seu ponto forte, gosta do que faz, apresenta ideias inovadoras na promoção da marca. Ambos dão sustentabilidade e segurança à equipe diretiva. Hoje, dirigentes experientes, com perfis formados em seus ramos de atividade, representam a inteligência do negócio.
Como se verifica, ontem, hoje e amanhã, mesmo com o avanço tridimensional da tecnologia, em todas as suas vertentes, a PESSOA ainda continua sendo o ATIVO mais importante e disputado das instituições e que, por isso, não deve passar à empresa concorrente. Tecnologias avançadas, equipamentos robotizados e computadores de última geração, sempre, estarão a serviço da inteligência humana.