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Home Colunistas

Inflação descontrolada?

Eduardo Yuki por Eduardo Yuki
7 de julho de 2021
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Inflação descontrolada?

Inflação descontrolada?

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Tempo de leitura: 2 minutos(Atualizado em: 7 de julho de 2021)

Os preços das commodities no mercado internacional subiram expressivamente desde o fim do ano passado e estão pressionando a inflação em diversos países ao redor do mundo. Os preços ao consumidor devem permanecer pressionados por mais alguns meses e, em seguida, devem iniciar um processo de arrefecimento.

O aumento do preço das commodities, como aço, soja e petróleo, é o resultado da combinação de alguns fatores esperados e outros inesperados.

Em primeiro lugar, os enormes estímulos dos governos impulsionaram a demanda por bens ao redor do mundo, enquanto o setor de serviços tem apresentado desempenho mais modesto. O rápido retorno da procura por produtos industrializados ocorreu em um momento em que a cadeia de insumos ainda estava desorganizada com os efeitos da pandemia. Esse excesso de demanda em relação à capacidade circunstancial de produção contribuiu para o forte aumento de preços nos últimos meses.

Em segundo lugar, os bancos centrais dos países desenvolvidos mantêm suas taxas de juros próximas a zero e continuam comprando ativos financeiros. Parte desse excesso de liquidez também vaza para a compra de commodities.

Terceiro, a adversidade climática (seca) tem prejudicado diversas safras desde o ano passado. Um exemplo é o aumento do preço de grãos, inclusive aqueles utilizados como ração animal. Isso tem pressionado os preços agropecuários ao redor do mundo.

Por fim, não podemos deixar de mencionar que os produtores de petróleo estão restringindo suas ofertas para queimar o estoque acumulado no auge da pandemia, o que pressiona o preço dos combustíveis.

Enfim, a inflação ao consumidor acumulada nos últimos doze meses atingiu 5,0% nos EUA e 8,1% no Brasil. Nesses momentos, são comuns análises que extrapolam os últimos dados e afirmam que a inflação ficará alta para sempre. Felizmente, existem contrapontos que sugerem redução da pressão inflacionária em 2022, a saber:

  • O ritmo de expansão da atividade mundial deverá arrefecer nos próximos trimestres com a diluição temporal dos estímulos dos governos. Um caso interessante é a China, onde medidas já adotadas deverão restringir a expansão do crédito e a demanda local.
  • A cadeia de suprimentos mundial deverá ser reestabelecida a médio prazo, reduzindo as distorções entre oferta e demanda.
  • Os principais bancos centrais devem começar a normalizar gradualmente a política monetária no próximo ano, o que também diminuirá o excesso de liquidez mundial direcionado para as commodities.
  • O regime de chuvas poderá normalizar no próximo ano e beneficiar a próxima safra de grãos, gerando queda do preço de produtos alimentícios em 2022.
  • Por fim, a OPEP possui elevada ociosidade e poderá aumentar sua produção nos próximos trimestres, ajudando a estabilizar o preço do petróleo.

Assim, a efetivação de totalidade ou parte desses fatores contribuirão para uma redução da inflação mundial no próximo ano. Por aqui, temos ainda um agravante que é o intenso aumento do preço de energia elétrica neste ano, que poderá ser revertido parcialmente até dezembro de 2022.

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Tags: eduardo yukiFinançasInflaçãoMercado Financeiro
Eduardo Yuki

Eduardo Yuki

Eduardo Yuki é formado em economia pelo IE-Unicamp e possui mestrado em Teoria Econômica pelo IPE-USP. Professor dos cursos de pós-graduação do Insper, em especial o MBA. Atua como economista e estrategista no mercado financeiro desde 2001 em instituições de primeira linha.

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