Ter acesso ao histórico clínico pode ser decisivo para um diagnóstico correto, mas é um desafio quando se trata de novos pacientes. A tarefa é mais fácil para profissionais de instituições que utilizam o prontuário eletrônico, onde todas as consultas e os exames passados podem ser vistos em um clique. Mas, quando não é esse o caso, é possível adotar uma medida simples e eficaz: pedir para que o paciente traga exames laboratoriais e de imagem, prescrições e outros documentos anteriores.
Com esses dados à mão é possível, por exemplo, analisar melhor a evolução dos casos e identificar se é necessário fazer exames complementares. A medida é especialmente importante para o atendimento de idosos e pessoas com doenças crônicas. O registro pessoal das informações médicas pode ser feito pelos pacientes tanto com documentos físicos como por meio de tecnologias, como pulseiras e aplicativos.
Veja abaixo dados que podem ser úteis na hora do atendimento:
Receita de medicamentos e suplementos alimentares
Por quê? Para reconciliação medicamentosa e identificação de medicamentos e suplementos recentemente adicionados ou excluídos do tratamento.
Exames laboratoriais, de diagnóstico por imagem, biópsias, eletrocardiogramas e outros relatórios
Por quê? Saber que tipo de exame foi solicitado pelos profissionais de saúde anteriores, além de comparar resultados atuais e mais antigos, identificando tendências.
Formulário de orientação de alta hospitalar
Por quê? Traz informações importantes sobre o período do paciente no hospital, incluindo reconciliação medicamentosa.
Lista e contato de outros profissionais de saúde envolvidos
Por quê? Enfermeiros, cuidadores e mesmo antigos médicos podem trazer informações preciosas sobre o paciente.
Fontes: Mayo Clinic e Better Care While Aging
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