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Home COVID-19

Quantas ondas da Covid-19 iremos enfrentar?

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
2 de março de 2021
0
Enésima onda ou recrudescimento? E o futuro?

Enésima onda ou recrudescimento? E o futuro?

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Entre 1918 e 1919 grassou a gripe espanhola no Brasil e dos 29 milhões de brasileiros, estima-se cerca de 35 mil mortes. Em um país que hoje tem 210 milhões de habitantes, isso implicaria em pouco mais de 250 mil mortos. A atual pandemia já passou a crise espanhola em número de mortos! É a maior catástrofe sanitária do país.

Muito ainda não foi aprendido – esta é uma doença onde a via principal de disseminação é a via aérea. Contato também ocorre, mas é menos importante. O já chamado de Teatro da Higiene tem até alguma importância, mas não deve fazer com que se secundarize o uso das máscaras e de se manter o distanciamento social. Aerossóis devem ser evitados, locais fechados são proibidos, o ar livre da natureza e a não aglomeração é muito positivo e estes locais devem ser oferecidos à população que necessita de descompressão.

A questão da higiene acabou por ganhar um espaço ritualístico e o isolamento social ganhou espaço e passou a significar – não se comunicar e não interagir. Temos que reaprender como nos comportarmos nesta pandemia. Ao livre devemos ou não usar máscaras? Sem aglomeração é desnecessário, mas nós, cientistas, acreditamos que é impossível explicar isso ao povo e, em parte, foi por isso que a questão do contato ganhou tamanha importância. Tapetes com hipoclorito não tem nenhuma função em conter a pandemia. Boas regras de higiene são importantes sempre, mas não diminuem a infectividade desta pandemia.

Temos que voltar a valorizar a testagem com o RT-PCR para a identificação dos portadores de vírus e sugerir que estes se isolem para reduzir a disseminação da doença. Temos que retomar ás aulas para que as nossas crianças não fiquem mais um ano sem se socializarem – esse é o principal papel da escola. Temos que administrar melhor as escolas públicas envolvendo pais e professores nesta gestão, que tem que ser local, escola a escola. Como voltar o funcionamento da escolar se já fecharam novamente, os professores e alunos não devem ir. E providenciar ao grupo de professores, que também fazem parte do grupo prioritário, a vacinação.

Como acaba a pandemia? Quando pelo menos 70% tiver tido a doença e o vírus não conseguir achar mais os suscetíveis. Hoje, acredita-se que 20% da população brasileira tenha tido a doença, e 250 mil mortes. Para que 70% da população tenha a doença, teríamos que ter 875 mil mortes!! Alcançar a imunidade de rebanho como o presidente deseja, levará a esse número alarmante e desnecessário de mortos. Portanto, a vacina tem extrema importância, pois, constrói imunidade, mas para isso, é necessário que a maior parte da população seja vacinada.

O alvo da vacinação são todos os brasileiros com mais de 18 anos, com exceção da vacina da Pfizer que testou em jovens a partir de 12 anos, nenhuma vacina testada até agora fez esse teste em menores de 18 anos. Futuramente, elas serão testadas e as crianças deverão ser vacinadas também. Mas agora temos algo em torno de 170 milhões de brasileiros que devem ser vacinados. Temos que vacinar a maior parte possível desse grupo com vacinas de duas doses. Apenas a vacina de Janssen é dose única? São eficazes?

Sim, são, porém com distintas marcas. Nenhuma vacina demonstrou produzir uma imunidade esterilizante – 100% de eficácia, e não sabemos por quanto tempo a relativa eficácia de cada vacina durará e, não se sabe também por quanto tempo as defesas construídas durante a doença durarão para as pessoas que já tiveram a doença. E além de tudo isso existem as novas variações. As novas cepas. Que poderão ser resistentes às vacinas e que já estão demonstrando que já são mais infectantes.

É tudo verdade, mas não toda a verdade e estamos muito longe de sabermos qual é a verdade. Vivemos um tempo bom para surgirem os arautos do apocalipse. Os catastrofistas. Com certeza não vivemos em tempos para acreditarmos em soluções mágicas. A hidroxicloroquina, a cloroquina, a invermectina, a natozonadina, decididamente não são eficazes e nem seguras. Um colega de turma me disse – então não podemos fazer nada? O cara ta ali morrendo e não podemos fazer nada? Sinto muito pela sensação de impotência do clínico geral à beira do leito, mas nessas situações não podemos fazer nada.

Vamos usar a boa medicina e o que se sabe para tentar salvar a vida de nossos pacientes. Somente oxigênio, corticoides e anticoagulantes, junto com medidas de suporte à vida e algumas técnicas como, a pronação e que se revelam eficazes e seguras. Apesar do silêncio dos conselhos de medicina, é o que o nosso código de ética permite fazer.

A saída é vacinar. Onde estão as vacinas? Graças ao Butantã e Fiocruz, que começaram a negociar vacinas em maio de 2020 e temos um projeto que 350 milhões de doses deverão ser entregues até o final deste ano. São vacinas da Sinovac (vírus atenuado com eficácia de 50%) e da Astra Zeneca (vetor viram com cerca de 70% de eficácia). O cronograma de entrega ficou atrasado em um mês, deveria ter sido iniciado em fevereiro, mas devido a uma bobagem de nossas Relações Exteriores, a China atrasou as entregas em um mês. A partir do final de março teremos cerca de 30 milhões de doses até o final do ano. Parte delas envasadas aqui e a partir de setembro, totalmente produzidas aqui. Se não acontecer mais nenhuma ernestada.

Mas e a eficácia? Tem as vacinas da Pfizer e Moderna com 95% de eficácia. Mas as vacinas que temos são essas duas e qualquer que seja a vacina, ela só será efetiva se cobrir a maior parte da população. E ainda temos muito a aprender e investigar sobre elas e essa doença. Poderemos comprar mais vacina? Russa, indiana, etc? Sim, se o governo se movimentar e se elas conseguirem comprovar através de estudos completos que são seguras e eficazes.

Tentei fazer um resumo da situação atual e ao mesmo tempo, um quadro de temas que temos que aprender para melhor informar nossos pacientes.

Tags: Covid-19pandemia no brasilsegunda ondavacina coronavírus
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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