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Home Colunistas

Vamos comemorar a ciência!

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
14 de julho de 2021
0
Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador

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Tempo de leitura: 3 minutos(Atualizado em: 14 de julho de 2021)

Dia 8 de julho comemoramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador. E, nestes tempos negacionistas, resolvi lembrar da efeméride e homenagear o conhecimento dedicando um conjunto de ideias para festejar a data.

A pandemia não tem data para acabar, mas certamente passará. Talvez não passe totalmente, talvez se transforme em uma doença endêmica, talvez tenhamos que tomar doses de vacina anuais, mas como se apresenta hoje, passará. Provavelmente, até o fim do ano, teremos uma boa cobertura vacinal e com a produção local de vacinas pelo Butantã e Fiocruz, passaremos a vacinar a população de jovens e crianças e iniciaremos uma nova fase da pandemia no Brasil. Não dará para festejar muito, pois o mundo ainda está longe da situação que estarão vivendo os países centrais e alguns como o Brasil de renda média.

E esse será um sucesso da ciência e dos cientistas que, verdade seja dita, são homens e mulheres tanto quanto os destruidores do meio ambiente que propiciaram o início da pandemia. Digo isso para que não esqueçamos de uma das mais importantes lições da pandemia: temos que preservar o meio ambiente!

Mas, dentro de alguns meses, quando estivermos vivendo essa nova realidade, o que teremos de tarefas a realizar?

A agenda assistencial da covid-19 ainda estará entre nós, mas para tratar de sequelas deixadas pela doença e para o que não estamos preparados. Portanto, essa é a primeira mensagem: temos que montar estruturas para atender às sequelas que cronificam o atendimento da covid-19. Mas a maior preocupação deverá estar voltada para o atendimento da agenda das enfermidades crônico-degenerativas que estão sem cuidados, particularmente as cardiovasculares, oncológicas e mentais.

Quando a pandemia começou, esboçávamos a articulação de um modelo de estruturação da assistência à saúde a partir da criação de um modelo de atenção primária sem base demográfica, como tem o SUS. Sem estruturar a porta de entrada do sistema, é impossível produzir atenção com eficiência.

A demanda hoje é por eficiência, qualidade e segurança no processo assistencial. Mas a visão predominante no setor é que eficiência não casa com qualidade e segurança.

Como resolver essa equação?

Teremos que estruturar um modelo de atenção a partir da porta de entrada e construir um modelo de acesso às ações de maior complexidade que deverá levar em conta escalas econômicas. Portanto, estaremos frente a dois desafios que fugirão do espaço delimitado por regras que ignorem a demografia e a prevalência da ocorrência de agravos que necessitem de assistência. A oferta de serviços terá que se vincular às populações e isso exigirá uma profunda remodelação das ofertas de serviços de saúde.

Uma máxima dos economistas propõe que a oferta estimula a demanda e esta afirmação está bastante comprovada, portanto nossa preocupação não poderá somente garantir a demanda, teremos que construir instrumentos para aperfeiçoar a capacidade da oferta. Buscar novos clientes e oferecer novos produtos. Quantos serviços de ressonância magnética nuclear cabem em uma base demográfica? Somente protocolos de indicação serão suficientes para gerir a explosão da utilização destes exames?

Uso o exemplo da RMN, como poderia usar o número de equipes de cirurgia cardíaca. Quanto mais equipes, menos procedimentos por equipes e piores resultados. E o advento da telemedicina? Quanto custa manter uma equipe de radiologistas 24 horas ao dia? E se utilizarmos machine learning para triar os casos que realmente necessitam de radiologista em um esquema de atendimento com equipes remotas 7X24? E em breve estaremos discutindo equipes de especialistas operando a distância com cirurgia robótica.

A questão para a qual temos que nos preparar é que a equação eficiência, qualidade e segurança tem um lado que é a demanda e outro que é a oferta. E tendemos a nos comportar como se só existisse o lado da oferta, que é o nosso lado, dos prestadores de serviço. O mercado estava mudando no mundo pré-pandemia, os custos eram função da sinistralidade, que é um nome pomposo da demanda livre e que gera a ineficiência e a insegurança (sobre oferta produz resultados indesejáveis). Como controlar a sinistralidade? Cobrando mais caro e deixando o cliente se preocupar com isso?

Esse não é o caminho. Temos que nos reinventar e usar todo o conhecimento que já acumulamos para criar um novo modelo de oferta que leve em conta as fragilidades de nossa atual proposta. Talvez tenhamos que conseguir trabalhar com concorrentes para produzir escalas. Se minha base populacional não
consegue produzir demanda para um determinado serviço, como fazer para buscar demanda com o concorrente?

Novos desafios, novas soluções. E para comemorar o dia da Ciência, nada melhor que decidirmos enfrentar esse desafio que nos é apresentado à frente e resolvê-lo com base na ciência.

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Tags: CiênciacolunistaDia Nacional da Ciência e do PesquisadorDr. Gonzalo
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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