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Segurança do paciente: que perguntas devem ser feitas ao médico

Gustavo Gusso por Gustavo Gusso
14 de outubro de 2019
0
Segurança do paciente: que perguntas devem ser feitas ao médico
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Segurança do paciente é um tema que passou a ficar mais conhecido a partir do relatório do Instituto de Medicina Norte-americano intitulado Errar é Humano (To err is human) publicado no ano 2000. A partir de então, inúmeros estudos e manuais foram divulgados. Já se sabia que a atividade médica era apontada como a terceira causa de morte nos Estados Unidos da América, não apenas por imprudência, imperícia ou negligência, mas também por efeitos colaterais de medicamentos, muitas vezes esperados, ou consequências de cirurgias e outros procedimentos.

Muitos estudos foram feitos em ambiente hospitalar, e um modelo gráfico que ficou famoso é do “queijo suíço” que mostra a necessidade de uma cascata de eventos passando pelos buracos do queijo para que um evento chamado “adverso” ocorra. Dificilmente um evento grave ou fatal acontece como consequência de um erro pontual. Ao longo do tempo os pacientes foram sendo envolvidos no processo de aumentar a segurança para evitar estes eventos adversos. O paciente pode aumentar a sua própria segurança, por exemplo, aprimorando a forma como se comunica com os profissionais de saúde, especialmente os médicos.

Recentemente a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elaboraram roteiros de perguntas que devem ser feitas aos médicos dependendo da consulta e do contexto.

Perguntas elaboradas pela ANVISA:

  1. Qual o nome do problema que eu tenho? / Qual é o meu diagnóstico?
  2. Quais são as minhas opções de tratamento?
  3. É possível que haja alguma reação a esse medicamento?
  4. Quais são as minhas chances de cura?
  5. Posso usar esse medicamento junto com outros que já utilizo, com algum alimento ou com algum líquido?
  6. Como é realizado o exame ou procedimento?
  7. Quando e como receberei os resultados do exame?
  8. O tratamento mudará a minha rotina diária?
  9. Como se soletra o nome do medicamento prescrito?
  10. Quantas vezes ao dia e por quanto tempo devo usar esse medicamento?

Perguntas elaboradas pela ANS:

  1. Esse exame/procedimento é realmente necessário?
  2. Quais são os benefícios, as contraindicações e os efeitos colaterais desse exame/procedimento?
  3. Existem opções mais simples e seguras?
  4. O que acontece se eu não investigar ou se eu não tratar meu problema?
  5. Quais são os custos envolvidos?

Médicos muitas vezes não estão acostumados a serem questionados. Em geral, isso ocorre porque tiveram uma formação que não valorizava a comunicação e o empoderamento do paciente, que vem crescendo à medida que a informação fica mais difundida, e também porque nem sempre há uma resposta tão certeira quanto o paciente espera. No início, os problemas de saúde se apresentam como sintomas vagos que podem ser tanto problemas de saúde sem consequências como o prenúncio de algo mais grave. Não raro resta ao médico dizer que não sabe a resposta e propor observar atentamente os sintomas junto com a pessoa. Portanto, não é saudável fazer as perguntas esperando sempre uma resposta “precisa” ou em tom desafiador. Estas perguntas devem nortear uma conversa saudável e, acima de tudo, uma relação paciente-médico e um seguimento de um problema específico, que não raro muda de característica ao longo dos dias e meses.

Assim, o protagonismo do cuidado está gradativamente migrando para os próprios pacientes que precisam se apropriar de informações bem selecionadas e de técnicas de comunicação que antes eram exclusivas dos profissionais da saúde. É um movimento que está apenas começando.

Tags: Atendimento ao PacienteRelação Médico e PacienteSegurança do Paciente
Gustavo Gusso

Gustavo Gusso

Gustavo Gusso é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médico de Família pelo Grupo Hospitalar Conceição (RS). Também é mestre em Medicina de Família pela Universidade de Western Ontário (Canadá) e doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, onde é professor de Clínica Geral e Propedêutica. Além de ser ex Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, e editar o Tratado feito sobre o assunto.

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