Gerir recursos, buscar a sustentabilidade financeira, integrar equipes de trabalho e promover o aumento da produtividade. Esses são alguns dos papéis das lideranças nas mais diversas instituições. Na área de saúde, além de todas essas funções, o líder é figura central para que a organização possa estabelecer uma cultura de segurança do paciente, pilar para uma maior qualidade e efetividade do cuidado.
De acordo com a acreditadora americana Joint Commission, cultura de segurança pode ser definida como tudo o que a organização de saúde é e faz em busca da segurança. É resultante da complexa relação entre valores, atitudes, crenças, percepções, competências e padrões de comportamento individuais e coletivos que determinam o comprometimento da organização com a qualidade.
Mais do que uma linha de chegada, a cultura de segurança é um caminho pautado na análise crítica dos erros e na melhoria contínua dos processos. Seu foco não se volta para culpar o profissional, mas para entender as falhas sistemáticas que levam aos eventos adversos ou aos chamados quase eventos (near misses), incidentes que não atingiram o paciente.
Para serem efetivas, as lideranças de organizações de saúde devem se engajar para promover a cultura de segurança. O engajamento inclui não apenas o discurso de apoio, mas o envolvimento nas estratégias e táticas em prol da qualidade.
Veja abaixo 11 princípios que devem ser promovidos pelos líderes, de acordo com a Joint Commission:

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