O cenário atual é desafiador e exige boas estratégias para proteger investimentos das oscilações de mercado. Internamente, vivemos um ano eleitoral marcado pela alta das taxas de inflação e de juros, que devem permanecer em patamares elevados nos próximos meses. No contexto internacional, a economia global sente os efeitos da pandemia de Covid-19, do conflito que ocorre no Leste Europeu e do novo lockdown na China, para citar alguns fatos recentes.
Ao investir, é necessário encontrar um bom equilíbrio entre rentabilidade, liquidez e volatilidade, considerando o seu perfil de investidor e as suas prioridades. Em determinados momentos, mudanças no cenário podem influenciar esses três fatores centrais. Nessas ocasiões, é válido rever sua carteira de investimentos e adequá-la novamente para que o desempenho ou a segurança que você deseja alcançar não sejam comprometidos.
Confira quatro dicas da Seguros Unimed para proteger seus investimentos e alcançar o melhor resultado possível no cenário atual.
Tenha objetivos
Os investimentos devem ser feitos de acordo com os seus objetivos. Esse ponto de partida ajuda a definir seus planos e orienta decisões importantes que você terá que tomar ao longo do tempo. A configuração do tripé rentabilidade, liquidez e volatilidade, por exemplo, será diferente em função das prioridades que você estabelecer.
A formação do fundo de reserva depende de investimentos com alta liquidez, que podem ser resgatados a qualquer momento. Essa é a lógica que prevalece quando se busca rentabilizar um dinheiro que ficará reservado para uso em situações emergenciais. O investimento voltado para a aposentadoria, por sua vez, não requer liquidez, pois será resgatado em um momento futuro, conforme o planejado.
Esse exemplo demonstra como o objetivo influencia suas decisões em relação aos investimentos. Por isso, é fundamental ter foco e mantê-lo para evitar equívocos ao investir ou mesmo a frustração por não ter alcançado aquilo que, de fato, você desejava. No contexto de incertezas, os objetivos não mudam, mas devem ser observados para que possíveis alterações na carteira de investimentos sejam feitas de forma coerente com as suas prioridades.
Priorize investimentos conservadores
A alta dos juros colocou em destaque os investimentos em renda fixa. Vale observar que a taxa Selic, o parâmetro básico dos juros praticados no país, saiu de um patamar de 2% ao ano, no final de 2020, e encerrou o primeiro trimestre de 2022 em 11,75% ao ano, com perspectivas de subir ainda mais até o fim deste ano.
Nesse contexto, todos os investimentos em renda fixa, que estão entre os mais conservadores, são beneficiados. Dessa forma, é possível obter um rendimento muito superior ao que a renda fixa entregava em 2020 e no início de 2021, sem que seja necessário assumir riscos maiores com títulos variáveis, como as ações.
Importante observar que o cenário conturbado tem provocado ainda mais oscilações na renda variável, que responde rapidamente ao contexto. Isso não quer dizer, entretanto, que não existem opções interessantes no mercado variável, mas sim que é preciso considerar que, nesse segmento, as reações são mais rápidas e voláteis.
Uma forma de proteger mais os investimentos em momentos como o atual é redistribuí-los os na carteira, direcionando uma parte maior para a renda fixa com o objetivo de aproveitar o rendimento potencializado pela alta dos juros e diminuir a exposição ao risco.
Mantenha a diversificação
A diversificação é uma das orientações mais consagradas do mercado financeiro e não deixa de ter validade no contexto atual. Manter a carteira de investimentos diversificada ajuda a diluir o risco entre diferentes instrumentos. É possível investir em produtos de renda fixa com características distintas — por exemplo, combinar títulos atrelados à taxa de juros e outros rentabilizados com base na inflação. A mesma lógica vale para as alternativas disponíveis em renda variável.
Outra forma de diversificar o portfólio é investir em ativos internacionais, seja em renda fixa ou variável. Essa estratégia é uma forma de proteger seus investimentos das oscilações decorrentes do cenário interno, como a depreciação cambial, por exemplo.
A diversificação da carteira deve refletir seus interesses e perfil como investidor. Se você tem planos de longo prazo e é mais conservador, faz sentido que a maior parte dos seus investimentos seja direcionada aos instrumentos compatíveis com essas características — dentre eles destacam-se a previdência privada e títulos de renda fixa com vencimento nos próximos anos.
Conte com seguros essenciais
Os imprevistos estão entre as situações que mais comprometem os investimentos. Por isso, uma boa cobertura de seguros é vista como estratégia de proteção do seu patrimônio. Neste sentido, as modalidades de seguros que preservam a renda se destacam, como o seguro de vida e renda por incapacidade temporária (Vida e Serit) e o seguro de responsabilidade civil profissional, por exemplo.
A grande vantagem é que essas e outras modalidades de seguro têm um custo baixo, mas evitam despesas consideráveis como aquelas que seriam decorrentes de incapacidade produtiva temporária ou de processos de responsabilização, que podem ter efeito significativo sobre a renda.
Sabemos que quando o rendimento mensal é prejudicado, os investimentos acabam sendo resgatados. Nesse caso, além de prejudicar o plano de investimentos, o resgate pode acarretar um retorno inferior ao previsto inicialmente ou com maior custo tributário. A cobertura de seguros serve justamente para evitar que imprevistos atrapalhem seus objetivos.
O importante é que, além de adotar os cuidados para proteger seus investimentos, você mantenha o foco no que realmente importa: conquistar um futuro com segurança financeira e tranquilidade. Se esse é seu objetivo, vale a pena se informar um pouco mais sobre as vantagens que a previdência privada oferece neste ano de 2022.