Em períodos de instabilidade nos mercados econômicos interno e externo, a variação do dólar se intensifica, gerando efeitos imediatos em diversos segmentos da economia, inclusive nos investimentos. Tanto a alta quanto a baixa podem provocar impactos positivos ou negativos, dependendo do tipo de relação entre diferentes ativos e a moeda norte-americana.
Vale a pena observar que investimentos associados ao dólar, como fundos cambiais, ações de companhias estrangeiras ou outros ativos internacionais, podem servir como instrumentos de diversificação e de proteção da carteira. Entretanto, devem ser incluídos no portfólio considerando os objetivos a serem alcançados, o tamanho da exposição à moeda estrangeira e a variedade de investimentos na composição da carteira.
Para quem já tem algum investimento lastreado no dólar ou que sofra impacto direto de suas oscilações, o momento requer atenção e acompanhamento. Existe uma série de fatores que estão provocando variações no valor do dólar frente ao real, em 2022. A moeda norte-americana, que estava cotada a R$ 5,63 no início deste ano sofreu queda gradativa nos meses seguintes, chegando a R$ 4,61 no começo de abril, mas já retomou o movimento de alta.
Os eventos que, atualmente, estão provocando movimentos de alta e de queda na cotação do dólar devem persistir ao longo dos próximos meses, como a elevação global dos juros e da inflação; os efeitos do lockdown na China; a corrida eleitoral no Brasil; e o conflito no Leste Europeu. Existem modalidades de investimentos que vão sentir mais os efeitos da variação cambial.

Acompanhar o cenário, manter uma carteira diversificada e ter foco nos seus objetivos são atitudes que ajudam a proteger seus investimentos da variação do dólar. Em paralelo, invista nos seus sonhos de longo prazo, de forma segura e simples, por meio da previdência privada, um instrumento interessante para ter no portfólio e que possibilita abatimento no imposto de renda.