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Home COVID-19

Ainda sobre vacinas contra a Covid-19!

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
6 de abril de 2021
0
Ainda sobre vacinas contra a Covid-19!

Ainda sobre vacinas contra a Covid-19!

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Por estes dias surgiu a notícia de uma nova variante do Sars-CoV 2. Sorocabana. Ainda não se sabe se ela é campeã como as manauaras, londrinenses e as sul africanas. Mas está causando preocupações neste momento em que a pandemia galopa, batendo recorde em cima do número de mortos. Já são mais de 350 variantes registradas. Se está falando de um evento probabilístico – quanto mais copias forem feitas, mais variantes poderão surgir. Essa é a razão de o mundo estar muito preocupado com o Brasil neste momento. Surgirá uma variante resistente às vacinas que estão sendo aplicadas?

Mas e as vacinas onde estão? Como o país demorou para comprar vacinas, elas foram vendidas e somente se conta com as negociadas pelo Butantã e pela Fiocruz – pequeno volume de vacinas prontas, envasadas aqui e produzidas localmente através de um mecanismo conhecido como encomenda tecnológica e que permite a transferência da tecnologia. As duas instituições compraram nessa modalidade cerca de 350 milhões de doses. As vacinas necessitam de duas doses para garantir a imunização e, portanto, são quase suficientes para imunizar os 165 milhões de brasileiros com mais de 18 anos que são o alvo desta fase (menores deverão realizar testes para verificar a segurança e eficácia e deverão ser vacinados no ano que vem). Como foram compradas mais 40 milhões de doses do Covax Facilities da OMS, fecha a conta. No apagar da gestão da anomalia que o general Pazuello representou como ministro na saúde, afirma que foram negociadas 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 38 milhões de doses da vacina da Janssen (a única de dose única de todas que até agora foram aprovadas) O problema é que se tudo correr bem, essa quantidade de vacinas vai ser entregue a conta gotas e somente terminará em janeiro de 2022 e se um monte de “ses” der certo.

E aí começa a criatividade brasileira. Empresários endinheirados querem comprar vacinas por conta própria para se vacinar. Querem ser vacinados antes, afinal tem dinheiro e não devem sofrer as agruras de um desgoverno como o que se vive aqui. Mas além de imoral e antiético, não existem vacinas à venda. Todas as de grandes fabricantes foram vendidas para os madrugadores e o que tem agora é a russa Sputnik V que poderá existir se aprovada pela Anvisa (falta entregar documentos que quatro outros produtores de vacina aceitaram entregar e ganharam o registro) e conseguir acertar a fábrica de Brasília da União Química para produzir o Insumo Farmacêutico Ativo – IFA. Pode dar certo, mas ainda faltam mais seis meses. A vacina indiana da Bharat Biontech morreu na praia. Está sendo aplicada na Índia e em outros países da região, mas não terminou a fase 3, e não conseguiu apresentar os documentos na Anvisa e sua fabricação foi reprovada na certificação de boas práticas de fabricação e por causas básicas, como a esterilização. Os grandes fornecedores de vacina não vão correr o risco de serem enxovalhados por venderem vacina para rico e passar na frente da fila. Eles já têm muitos problemas lucrando com venda de remédios. Nem nos USA está vendendo vacina para as pessoas mais ricas. Bem, restou a possibilidade de comprar a vacina vendida em BH, essa ainda está disponível.

Mas fora estas possibilidades, na semana do dia 25 de março, a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e o Butantã anunciaram boas notícias – pediram registro para serem autorizados a realizarem estudos clínicos de vacinas por eles desenvolvidas! Terminaram os estudos pré-clínicos e querem iniciar os estudos em humanos.

A FMRP, através do professor Celio Lopes Silva, a startup Farmacore e a empresa americana PDS Biotechnology desenvolveram uma promissora vacina (Versamune) que utiliza uma plataforma interessante baseada em uma nanopartícula desenvolvida pela empresa americana, que carreia uma partícula viral do antígeno S do vírus. Foi um projeto desenvolvido pelas três organizações com financiamento dos três e do CNPQ. Nos testes pré-clínicos foi desenvolvida uma importante resposta imunológica celular e tecidual. Deve realizar assim que aprovado pela Anvisa e Conep, os estudos das fases 1/2 com 360 voluntários e a seguir, se aprovada, a fase 3, com 20 mil pessoas. Tudo deve demorar de 12 a 16 meses. Se tudo der certo, na fase 1/2 deverão começar a pesquisar uma indústria para caminhar junto na fase fabril que deve começar a ser trilhada.

O Butantã anunciou no dia 26, um dia depois da entrega do pedido da USP, que estava pedindo autorização para realizar a fase clinica de um desenvolvimento que dizia ser exclusivamente seu, mas que conta com um vetor viral desenvolvido por empresa americana – a Icahn School of Medicine em Mount Sinai, Nova York. A vacina batizada de Butanvac utiliza um vírus carreador inativado, que é o da doença de Newcastle NDV, causador de uma pneumonia exclusivamente aviaria, que carrega a proteína Spike. Também muito promissora na fase pré-clínica, realiza as fases 1/2 com 900 pessoas e a fase 3 com 9000. Tudo deve demorar no mínimo entre 8 e 10 meses, embora seus diretores tenham se comprometido com um prazo inexequível em minha opinião. Os testes deverão também ser amplificados na Tailândia e no Vietnã. O financiador desses estudos no Brasil será o estado de SP. Se tudo der certo, a boa notícia é que como ela utiliza a mesma plataforma viral da vacina da gripe, poderá ser fabricada em uma instalação que já está pronta. Se os testes iniciais forem promissores poderá ser iniciada a produção de imediato e pode ser que se tenha a nova vacina ainda no final deste ano. Muito otimistamente falando.

Bom, se tivermos vacina, vacinaremos? Essa questão vem sendo bastante discutida. Com as poucas vacinas distribuídas até o final de março, cerca de 33 milhões de doses, somente 21 milhões foram aplicadas, porque? Bem, basicamente pela ausência de governo. Estamos vivendo uma balbúrdia. O país dispõe de 38.000 salas de vacinação equipadas e com pessoal alocado. Se cada sala fizer 6 vacinas por hora (é possível fazer o dobro) por 8 horas de trabalho, em 20 dias uteis poderão ser vacinados 36.480.000 brasileiros/mês. Podendo dobrar. Com um pouco de governo nesta área se poderá fazer frente ao desafio, apesar de que em abril começa a campanha de vacinação da gripe com suas 80 milhões de doses destinadas a todos os profissionais da saúde (já vacinados), idosos (bem avançados em sua cobertura) e crianças (que não tomarão a vacina da Covid). Tem potencial para causar confusão, mas deverá ser absorvida.

E a pergunta que não calar – quando se atinge a imunidade de rebanho?

Nesse ritmo, ou seja, com essas doses da Sinovac/Butantã e da Astra Zeneca/Fiocruz, mais Covax Facilities e uma parte que seja, das encomendas realizadas junto a Pfizer e Janssem, pode ser que a partir de setembro já poderão ser observados fenômenos de redução de casos como ocorridos em Israel e na Escócia. Mas a campanha de vacinação terminará entre dezembro e janeiro. Lembrando que deverá começar a vacinação de crianças e jovens. Se não aparecerem variante resistentes.

Essa questão das vacinas está sendo importante para que se aprenda a importância da gestão, do governo e o papel do líder. Cada um de nós viveu desde seu ponto de observação até a importância da governabilidade de problemas complexos. E as consequências de ignorá-los. Neste caso foram irrecuperáveis mortes. Não se pode esquecer isso!

Tags: butantãCovid-19Gonzalo Vecinavacinavariante
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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