A tecnologia tem mudado a maneira como a população se relaciona com diversos serviços, principalmente com a saúde. Pensando nisso, o IEEE Advacing Technology for Humanity (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) dos Estados Unidos divulgou os resultados de uma pesquisa feita em cinco países que avaliou o nível de confiança dos pais da geração millennial (20 a 36 anos), em relação ao uso da inteligência artificial (IA) nos tratamentos de saúde para si e para seus filhos.
A pesquisa “Geração IA 2018: Segundo Estudo Anual dos Pais Millennials da Geração Alpha Kids” abordou dois mil pais, nos Estados Unidos, Brasil, China, Reino Unido e Índia, ao todo foram 400 pessoas em cada país. Os entrevistados fazem parte dessa geração, que possuem filhos com 8 anos ou menos, classificados como geração Alpha. Mesmo com um universo amostral pequeno quando comparado à população de cada país, a pesquisa dá um vislumbre sobre como a nova geração está se adaptando às novas tecnologias.
Essas crianças, nascidas entre 2010 e 2025, são consideradas pela pesquisa como um grupo populacional que estará muito mais inserido ao universo da tecnologia, principalmente à inteligência artificial, permitindo que ela esteja presente em serviços e tarefas essenciais, como a saúde.

Os resultados da pesquisa mostram que em todas as amostras dos cinco países, as famílias estão propensas, em algum grau, a confiar na tecnologia para acompanhar, gerenciar e tratar da saúde de seus filhos. Precisamente 56% dos pais dizem confiar no monitoramento e tratamento da saúde de seus filhos por meio da inteligência artificial. Os países que apresentaram maior nível de confiança, Índia (80%) e China (76%), são reconhecidos internacionalmente pela constante produção e investimento em tecnologia e pela cultura local na adoção destas inovações.
No Brasil, as famílias entrevistadas foram mais flexíveis quanto ao uso das tecnologias como alternativa para o diagnóstico da saúde dos filhos. Mais de 60% deles se dizem dispostos a confiar nos softwares de reconhecimento facial e nas tecnologias de inteligência artificial.
A pesquisa IEE 2018 abriu portas para que outros estudos sob a percepção e aceitação da tecnologia sejam feitos para que o próprio sistema de saúde possa compreender melhor as necessidades deste novo perfil da população – os alphas e seus pais. No geral, os millennials são uma geração que confia mais nas inovações, acredita que doenças como o câncer poderão ser erradicas em breve, e estão mais dispostos a adotar tecnologias de monitoramento contínuo da saúde pode garantir o próprio bem-estar e o de seus filhos.
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