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Home Gestão e Finanças

Inovação e empreendedorismo

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
13 de outubro de 2020
0
Inovação e empreendedorismo

Inovação e empreendedorismo

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Tempo de leitura: 3 minutos(Atualizado em: 13 de outubro de 2020)

Em um ambiente tão mutável como o que vivemos hoje, estar disposto a mudar sempre não é mais uma opção, é a melhor alternativa. Ou se consegue criar um ambiente organizacional que responde às necessidades dos consumidores que estão sendo continuamente bombardeados por novas alternativas, ou eles encontrarão as opções em outra freguesia.

No setor da saúde existe ainda uma barreira importante representada pela assimetria de informação. Assim, não basta inovar, também será necessário convencer o cliente de que está de frente com a melhor oferta. O que os clientes querem?

Querem liberdade de escolha, tecnologia disponível e preços razoáveis. Porém, o preço razoável é uma equação complexa e que usualmente implica em um valor próximo ao praticado no mercado para oferecer mais do mesmo. Ou seja, produtos com algumas limitações camufladas sem nenhuma gestão do estado de saúde do cliente.

A questão está em conseguir convencer o cliente de que um projeto mais fechado de escolhas, mas adequadamente administrado e, portanto, baseado em um conjunto de profissionais capacitados e orientados por protocolos baseados em melhores evidências pode gerar resultados sanitários melhores com custos mais razoáveis.

Portanto, trata-se de criar um ambiente organizacional que gera uma solução diferente e consegue entregar ao cliente um produto que ele seja capaz de reconhecer como tão bom, ou melhor, que o anterior. E essa avaliação se baseia no valor entregue e percebido.

Essa equação é bastante complexa e é o desafio deste momento. Como criar essa organização que constrói produtos diferentes e aceita correr riscos para ter clientes mais satisfeitos? São as pessoas que constroem o ambiente, o clima das organizações. Mas não quaisquer pessoas, e sim líderes que aceitam o desafio de empreender. 

Organizações tradicionais não aceitam correr riscos e, portanto, não querem conviver com empreendedores. Eles gostam de riscos; e com frequência erram. E nessas organizações mais tradicionais serão sempre expelidos. Com certeza não dá para conviver somente com derrotas, por isso novos produtos devem ser planejados cuidadosamente e devem ter adequada instrumentação de avaliação e controle.

Inovação e empreendedorismo
Inovação e empreendedorismo

Ou seja, vale correr riscos, mas estes devem ter um bom processo de planejamento, execução, controle e avaliação. As organizações que inovam são as que têm um vínculo muito forte com o conhecimento e um processo ativo de gerenciamento da incorporação de novas tecnologias. Caminham sempre na fronteira e estão perscrutando através de seus profissionais e do lançamento de sondas que buscam identificar o novo que está sendo desenvolvido no ambiente em transformação.

Estas organizações são muito complexas, mas muito ágeis para inovar em sua entregas. E este componente organizacional acaba por se transformar em um valor reconhecido por seus clientes e que torna mais fácil o processo de aceitação de novos produtos – eles são bons, estão sempre criando boas novidades!

Portanto o ambiente organizacional é fundamental para que inovações possam ser construídas. Deve existir um clima de contínua crítica ao novo, mas de aceitação de erros que devem ser rapidamente corrigidos, e o espírito dos colaboradores deve ser sempre o de cooperar para corrigi-los e buscar os clientes de forma que eventuais falhas possam ser corrigidas.

Mas esse ambiente será fruto do trabalho de empreendedores. Quais suas principais características?

Com certeza existem múltiplas propostas de quais devem ser esses componentes. Mas eu quero realçar pelo menos três neste espaço.

Primeiro é a capacidade de perceber o ambiente interno e externo da organização e de entender os fluxos de informação que existem nesse espaço. É essa capacidade que permitirá perceber oportunidades e construir barreiras a ameaças. Vislumbrar soluções é apenas uma parte desse processo, pois será necessário dar viabilidade à ideia e muito mais complexo – fazer com que os outros não somente aceitem o novo, mas queiram esse novo.

Segundo é importante ter algum domínio de ferramentas de gestão que permitam dialogar com especialistas para construir o projeto de lançamento da inovação. Na fase de implantação, a avaliação de correções deve ser contínua e deve ter bem estruturada as fases de acompanhamento.

Por fim, esse empreendedor não pode ser apenas um inventor. Poderá ser, mas aí estaremos falando de outro modelo de construir inovações. O inovador deste modelo proposto tem que também ser um líder que consegue galvanizar as pessoas com sua proposta de futuro. Deve ser capaz de convencê-las e levá-las à construção do novo.

Onde estão essas pessoas? E estas organizações? As organizações são fruto da vontade das pessoas e podem ser construídas, mas necessitarão das pessoas. Onde elas estão? Geralmente desperdiçadas dentro das organizações, necessitando ser despertas. Ou então formadas. Pode-se formar inovadores e líderes? Eles não vêm de berço? Com certeza não. E, a ciência já demonstrou isso, é em um ambiente propício e com um bom processo de formação que se constroem líderes e empreendedores.

E neste conturbado mundo, eles são imprescindíveis.

Tags: ambiente organizacionalempreendedorismo saúdeinovação e empreendedorismoinovação empreendedorismonecessidades dos consumidoresorganizações inovadorasorganizações tradicionais
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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