Dois anos isolados por conta da pandemia de Covid-19 nos fez repensar muitas coisas. Entre elas, a saúde. Veja como a telemedicina se popularizou e vem funcionando no sistema de saúde nacional.
No auge da pandemia de coronavírus, a demanda por atendimento médico regular não deixou de existir. Assim, o atendimento à distância teve cada vez mais força e a telemedicina ganhou força.
Para você ter uma ideia, uma pesquisa publicada na revista científica Plos One, em 2021, revelou que, só no Brasil, o uso da telemedicina aumentou 800%, nos seis primeiros dias da pandemia.
Porém, um outro estudo feito pelo Global Summit Telemedicine & Digital Health 2020, realizado pela Associação Paulista de Medicina (APM), mostrou que, mesmo antes da pandemia, 65,19% dos médicos já utilizavam aplicativos de mensagens para falar com seus pacientes.
Assim, operadoras de saúde, médicos da rede privada e até mesmo os da rede pública acabaram aderindo ao serviço digital. Isso aconteceu no mundo inteiro.
Entre as vantagens da telemedicina está a diminuição do custo do atendimento médico que chega a muito mais lugares. Os recursos economizados aqui podem ser aproveitados na prevenção e no tratamento de doenças.
Outro benefício é a descentralização desse atendimento. E, para médicos e outros profissionais da saúde, as possibilidades de participação em programas educacionais dentro e fora do país aumentaram muito. Ou seja, o contato entre os profissionais, apesar da distância, cresceu bastante e essa troca de informações facilita a integração da pesquisa clínica e amplia o conhecimento de todos.
Assim, a telemedicina se tornou uma ferramenta essencial que melhora cada vez mais as relações dentro do sistema de saúde e permite que o cuidado com o paciente chegue onde quer que ele esteja.