O controle do peso está longe de ser um objetivo estético. A obesidade está ligada a uma série de doenças como diabetes, hipertensão arterial e problemas cardíacos. Por isso, Unimeds em todo o Brasil têm realizado ações para promover hábitos saudáveis e diminuir o sobrepeso e a obesidade entre os seus beneficiários. Um exemplo é o programa “Peso Saudável Adulto”, da Unimed Catanduva.
A ideia surgiu em 2015, quando o setor de Medicina Preventiva montou um programa piloto com a sua própria equipe. Em seguida, a iniciativa foi ampliada para que os usuários dos planos da singular pudessem participar.
A proposta de atendimento é multidisciplinar e envolve o trabalho de enfermeiros, médicos, nutricionistas, assistente social, educador físico e psicólogo. O participante também precisa seguir os passos recomendados pelos profissionais para atingir as metas estabelecidas, que não envolvem apenas a redução de peso, mas a total mudança de comportamentos e hábitos alimentares.
“De 2015 até agora, nós adquirimos experiência e melhoramos o programa para atendermos melhor os beneficiários. Hoje temos mais aulas práticas (atividades físicas), trouxemos os familiares para participar do programa, dentro da ação multidisciplinar com os psicólogos e a assistência social. Também criamos uma área de degustação para melhorar a aceitação dos participantes à alimentação sugerida pelo programa”, explica a coordenadora da Medicina Preventiva da Unimed Catanduva, a enfermeira Virgínia Bicudo.
Alcançar o paciente e tornar as atividades mais atrativas são estratégias para o sucesso do programa. “Nós verificamos os perfis dos beneficiários para analisar as necessidades. Eles ficam um ano conosco com atendimentos específicos, orientações e aulas. Temos metas de redução de peso, mas um dos pontos importantes é educar para que eles compreendam a necessidade da mudança de hábito e os benefícios que isso traz à sua qualidade de vida”, explica a assistente social Melina Borges. Para o resultado positivo da ação, a atuação de psicólogos e assistentes sociais é essencial.
Atualmente, o programa conta com uma média de 300 pessoas atendidas, e, a cada mês, uma nova turma com 22 pessoas é iniciada. A maioria do público é formada por mulheres, de acordo com a enfermeira Virgínia Bicudo. Elas representam quase 90% doa participantes.