Livros sobre liderança encontram-se às dezenas nas livrarias, principalmente nas de aeroporto. Deve ser para capturar o interesse dos tantos executivos que por ali passam, ansiosos em busca de livros para aprender como tornar-se um líder. E, ainda, para os mais exigentes, um “líder de alto nível”. Como se isso fosse possível num passe de mágica.
Na maioria desses volumes, encontramos fórmulas que ocupam páginas a serem dissecadas. Capítulos, títulos pomposos, estatísticas, exemplos, construindo-se uma parafernália, mais ao estilo de “coaching”, embasados em conceitos teóricos, mas de prática duvidosa, senão difícil de ser exercida.
Tentam repassar o sentido de que seria possível construir um líder, depois de seguir as lições de formação ali ensinadas. Expõem, nas apresentações, definições de liderança. Difícil e, quiçá, quase impossível tarefa. Liderança não é uma condição que possa ser definida, nem exercida depois do aprendizado em 10 capítulos. Tampouco é um destino. Liderança é uma Jornada que precisa ser evolutiva. Boa parte das vezes, desde a infância, no decorrer de longo tempo, em etapas que se sucedem.
Outra observação que deve merecer atenção, é o que vemos no decorrer do exercício político em nossas entidades. Nomes respeitados que se elegem para a presidência, numa eleição disputada, mas que decepcionam, no decorrer do mandato, pela falta de liderança. Prometiam uma gestão de qualidade e não atingem a expectativa neles depositada. Na realidade, são pseudo lideranças: passageiras, transitórias e efêmeras. E isso não é incomum.
A liderança verdadeira é Duradoura, na qual os segredos básicos, alicerce de toda a formação do líder, são os Princípos e Valores. A adoção de atitudes positivas e a rejeição das negativas, facilmente demonstráveis pela sequência de eventos que o líder absorveu no decorrer de sua jornada de formação. Sobre isso vamos falar e desenvolver nos próximos artigos.
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