Conforme orientação do Ministério da Saúde, o Protocolo de Identificação do Paciente assegura que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam lesar. O documento inclui as seguintes intervenções:
- Identificar os pacientes;
- Educar o paciente/acompanhante/familiar/cuidador;
- Confirmar a identificação do paciente antes do cuidado;
Recomenda-se usar, no mínimo, dois tipos de identificadores, como nome e data de nascimento, por exemplo, e solicitar ao paciente que informe esses identificadores, não apenas confirmar a informação.
Além do documento de identificação, o prontuário odontológico é um importante conjunto de documentos com todas as informações do paciente. A documentação odontológica organizada durante o tratamento odontológico é composta por diversos registros, como os exames de imagens, radiografias e fotos, modelos de gesso e plano de tratamento. Quando o profissional elabora o prontuário, esse será uma ferramenta valiosa na identificação humana.
Segundo a Interpol, a análise de dados odontológicos e a análise de DNA são considerados métodos primários de identificação. Devido à singularidade morfológica dos dentes e à resistência a diversas condições, como forças e temperaturas extremas, representam achados valiosos que podem auxiliar em questões jurídico-legais.
Por isso, recortar uma radiografia ou remover a identificação do paciente é uma forma de danificar os documentos. Opte por mantê-los intactos, assim como os modelos de gesso, peças de biópsias, os trabalhos que vão e vêm do laboratório de prótese, atentando para a importância da organização dos arquivos e guarda dos documentos referentes ao paciente.