Além de influenciar o padrão futuro do consumo de álcool, beber precocemente compromete a região cortical, prejudicando o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança e do adolescente. Ainda assim, o álcool é a substância psicotrópica mais utilizada por jovens no Brasil. No Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), 20% dos participantes afirmaram ter consumido bebidas alcoólicas pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.
Para mudar esse cenário, a orientação do pediatra é fundamental. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) defende que é papel do profissional de saúde esclarecer dúvidas de pais e adolescentes sobre o tema, principalmente alertando para os efeitos, sensações e consequências das bebidas alcoólicas e das drogas no organismo. A relação de confiança, estabelecida após anos de atendimento, possibilita conversas francas mesmo sobre temas complexos tanto com o jovem quanto com a família.
Veja abaixo as principais orientações da SBP para os pediatras: