Não é segredo para ninguém que as condições socioeconômicas dos indivíduos impactam diretamente o bem-estar social. E uma das maneiras de proporcionar um cenário mais favorável para mudar esse cenário é o cooperativismo.
E o que as cooperativas sempre procuram colocar em prática é um modelo econômico justo e igualitário, onde todos, desde que juntos, possam crescer e se desenvolver socioeconomicamente.
E se você que não tinha ideia de que o cooperativismo estivesse cruzando os “muros” do Sistema Unimed, fique sabendo que ele está ganhando cada vez mais espaço no mundo, em diversas áreas.
Valores, como a ajuda mútua, a solidariedade, a igualdade, a equidade, a responsabilidade social, a democracia e a transparência são o fio condutor da atividade. Na prática, a atuação da cooperativa é definida por sete princípios.
São eles:
– Adesão livre e voluntária: as cooperativas são abertas para todos que desejem participar, sem discriminação por sexo, raça, classe, crença ou ideologia.
– Gestão democrática: todos os membros controlam e participam ativamente da criação de suas políticas e das tomadas de decisões.
– Participação econômica dos membros: eles contribuem igualmente para o capital da organização. Parte disso é propriedade da cooperativa. Quando há excedentes, os membros recebem os benefícios, apoiam outras atividades ou aplicam no desenvolvimento da própria cooperativa.
– Autonomia e independência: as cooperativas são autônomas, controladas por seus membros. Se uma cooperativa firma acordos com outras organizações, públicas ou privadas, precisa assegurar o controle democrático pelos membros e a sua autonomia.
– Educação, formação e informação: as cooperativas promovem a educação e a formação para que seus membros contribuam para o desenvolvimento dos negócios e das comunidades onde estão presentes.
– Intercooperação: cooperativismo é trabalhar em conjunto. E atuando juntas, as cooperativas fortalecem o movimento e servem de forma mais eficaz aos cooperados.
– Interesse pela comunidade: as cooperativas contribuem para o desenvolvimento sustentável das comunidades.
E considerando o momento turbulento pelo qual estamos passando no mundo todo, esses princípios nos inspiram a pensar em alternativas para superá-los. E como isso deve acontecer?
Uma das formas é criando mecanismos, dentro de um modelo econômico mais justo e democrático – um dos que mais crescem no mundo –, mostrando que é também um dos mais sustentáveis. Para se ter uma ideia, o sistema cooperativista está presente nos países que apresentam maiores índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
Países como Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Suécia, Suíça e Japão já aderiram ao modelo cooperativista na redução nos índices de desigualdade. E por que isso acontece? Justamente pelo fato de as cooperativas desses países atuam serem responsáveis até mesmo pela produção de energia renovável, como a eólica e a solar.
Isso porque não há dúvidas que a união de forças é capaz de criar oportunidades para a oferta de serviços financeiros acessíveis, o que resulta em bem-estar social.
Juntos, somos todos mais fortes!