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Home COVID-19

Como fazer escolhas no mundo de hoje?

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
2 de junho de 2021
0
Como fazer escolhas no mundo de hoje?

Como fazer escolhas no mundo de hoje?

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Cada dia está mais difícil decidir entre diferentes alternativas. Teve um tempo que diríamos – isto é melhor que aquilo, isto é bom, isto é ruim. Mas hoje as coisas estão extremamente complicadas. Cada vez criamos conceitos mais complexos. Veja a questão da escolha das vacinas. Qual é a melhor vacina?

A resposta deve ser a que tenha a melhor qualidade, a melhor eficácia, a melhor segurança e efetividade – e também seja eficiente. Faltou uma característica muito crítica: que seja acessível! 

A questão da acessibilidade pode fazer com que se abra mão de algum dos outros atributos? Vamos definir melhor cada um cada um deles.

A eficiência certamente é o atributo mais compreensível de um produto ou processo. Representa a relação entre recursos despendidos versus resultados obtidos. Óbvio que o resultado deve ser bem definido, não deve pairar dúvida sobre como entender que o resultado foi atingido. 

E por isso a definição de qualidade deve ser a segunda definição a ser avaliada. Qualidade é o conjunto de atributos que um produto ou processo deve ter para considerar aceitável um resultado. Essa concepção parece ser simples, mas é muito complexa. De certa forma, o que está dito é que qualidade é o atributo que deve ser igual ao desenho, ao protocolo, às condições previamente propostas. E isso tem uma outra consequência que é contraintuitiva – qualidade, no sentido de ser o que eu quero fazer (atributos definidos), não custa mais e nem menos. Assim, a eficiência deve ser encarada como uma escrava da qualidade. Interessa elevar a eficiência até o nível em que esta não comprometa a qualidade. Fazer mais com menos, portanto, está limitado pelas condições necessárias para realizar as entregas definidas inicialmente.

E a eficácia? Esta é a capacidade de produzir efeito. Deveria ser discutida antes da qualidade. Pois é sempre um atributo inerente de produtos e processos. Quando eu tenho um objetivo e o alcanço, sou eficaz. Se o produto sempre tiver as mesmas características do original terá também qualidade e um padrão de eficiência, ou seja, uma relação recurso/resultado. 

Estes três conceitos quase sempre conseguem dar conta das decisões a serem tomadas nas organizações e também no cotidiano. Mas com frequência temos que nos defrontar com questões em que o impacto de determinadas ações não é individual e sim é coletivo. E aí parece existir duas eficácias – uma individual e outra coletiva. Com frequência, alguns teóricos tendem a chamar a primeira de eficácia no mundo ideal e a segunda de eficácia no mundo real. Mas não, as duas se dão no mundo real das organizações e das pessoas que devem tomar decisões.

À essa segunda eficácia se dá o nome de efetividade. Geralmente é usada quando nos referimos a resultados que tendem a medir o impacto de uma ação em uma população, ou o resultado da ação de uma organização em seu meio ambiente.

Atualmente, o exemplo mais impactante para analisar estes dois conceitos diz respeito à vacinação. 

Para avaliar uma vacina, além dos conceitos acima descritos deve ser incorporado o conceito de segurança – ou seja, a vacina tem que garantir, antes de produzir qualquer efeito desejável, que não produzirá efeitos indesejáveis; ou se o fizer, que o balanço entre os desejáveis e os indesejáveis seja francamente positivo. Deve sempre prevalecer a norma hipocrática de primeiro não fazer o mal.

A seguir, se determina a eficácia desejada. No caso da vacina, o atributo a ser verificado será se a vacina desenvolve defesas contra a enfermidade que se quer controlar. E de saída, é preciso saber que não existe a eficácia de 100%. Embora possa ser uma meta, se for utilizada, pode inviabilizar a identificação de uma vacina.. Por exemplo, no caso da COVID-19, foi convencionado pela OMS que o mínimo aceitável seria que a vacina deveria ter uma eficácia de 50%, isto é, de saída se aceitou que de cada 100 vacinados, 50 estariam protegidos!

E os outros 50? Seriam protegidos pela imunidade conferida à população. Se todos ou a maioria tomar a vacina, a população estará protegida. A este fenômeno se dá o nome de efetividade da vacina e que está associado à imunidade coletiva ou de rebanho – quando, no caso desta doença, se protege ou vacina pelo menos 70% da população. 

Voltando ao princípio – o que é fundamental? Certamente, acesso e custo, ou seja, eficiência. Por isso está tão em evidência a discussão da quebra de patentes. Mas essa discussão não cabe agora neste texto. A eficácia foi definida no início – no mínimo 50% e a efetividade será decorrente da cobertura – número de vacinas aplicadas em uma dada população. 

A vacina eficaz, produzida em boas práticas de fabricação, terá qualidade; e se cobrir 70% da população, será efetiva. 

A boa vacina é a aprovada pelas agências de vigilância sanitária e que esteja disponível!

Tags: Covid-19diferenças vacinasefetividadeimunização
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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