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Home Espaço do Médico

Os preços, a inflação médica e as alternativas

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
1 de outubro de 2021
0
Os preços, a inflação médica e as alternativas

Mulher negra de cabelos curtos, blusinha branca e jaqueta jeans olha para a câmera, de frente, sob um fundo amarelo com bordas brancas.

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O resultado do controle de preços de medicamentos no Brasil teve e continua tendo consequências muito positivas no processo de atenção médica no país. Existem muitos artigos e dados já publicados sobre as evidências desse controle pela Anvisa. A CMED – Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – que iniciou sua operação em 2001 como CAMED e foi reformulada em 2003, vem produzindo notáveis resultados no controle de preços de entrada e sua evolução no mercado brasileiro.

Essa atividade que às vezes é vista como sendo ultrapassada, afinal o mercado é que deve ter esse papel, dizem alguns ilusionistas liberais, é feita em todos os países desenvolvidos, exceto nos USA. Existem nuances que diferenciam a sua ação, como somente controlar preços de produtos que ainda tem proteção de patentes, ou esses e os produtos que tem uma posição dominante no mercado pelo valor de sua marca.

No Brasil, fez-se um compilado das experiências desses países para construir sua proposta de controle. Existe um controle bastante amplo sobre os preços e o sucesso é bastante demonstrável, quando se compara preços de diversos medicamentos com outros países mais desenvolvidos e mesmo com países da América Latina. 

E a evolução dos preços também tem sido mais vagarosa. E não teve efeitos colaterais como as grandes indústrias gostam de dizer – o controle de preços nos levará a não ofertar nossos produtos em um mercado onde eles sejam regulados. O tamanho do mercado brasileiro é muito atraente para que esse tipo de comportamento ocorra.

Os medicamentos que faltam aqui são aqueles utilizados para tratar de “doenças de pobre”. Ou aqueles que têm pouca demanda e preço baixo. Falta penicilina, mas não faltam anticorpos monoclonais.

A combinação do controle de preços com uma política pública de estimulação para a produção de cópias – inicialmente com os genéricos, que para entrar no mercado deveriam ter o preço 40% inferior ao produto de referência – criou uma oferta de produtos com qualidade e com preços cada vez mais competitivos.

Regulação de preços e regulação das condições de produção transformaram o mercado brasileiro nos anos 2000. E a partir de 2008, se desenvolveu uma política mais agressiva de induzir a produção de cópias de produtos mais complexos.

Produtos do campo da biotecnologia, cuja cópia é muito mais complexa e os testes para demonstrar sua similaridade são feitos por meio de estudos clínicos e tem necessidade de altos investimentos, passaram a ser induzidos pelo Ministério da Saúde, por meio de um programa chamado de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP). 

Esse programa federal estimula que um produtor nacional desenvolva um similar e o MS garante durante um período de 5 anos a compra sem licitação a um preço mais baixo que o produto existente no mercado.

As PDPs permitem que o MS compre a preços no mínimo 40% abaixo do preço original de mercado – hoje são comprados produtos como Etanercepte, hormônio do crescimento, Trastuzumabe e antirretrovirais dessa maneira. Com esse crescimento, foram desenvolvidas mais de 80 PDPs, que neste momento estão com a velocidade diminuída. Tudo está parado neste governo. E o controle de preços também está claudicando. O ministro da economia quer transferir a CMED da Anvisa para a Economia.

A pergunta é: por que? O controle de preços tem produzido excelentes resultados estando na área da saúde. E mais ainda estando onde os registros são concedidos. Por que os levar ao ministério que nega o valor do controle de preços? A que interesses se está buscando atender?

O caminho a ser trilhado seria o contrário, o de expandir as PDPs e continuar impondo um rígido controle dos preços de entrada de medicamentos no mercado. A esses instrumentos, devemos adicionar o seu uso mais criterioso, sempre apoiado na medicina baseada em evidências e não em charlatanismos como os observados com o kit covid.

Mas se o medicamento é um dos capítulos custosos e que precisam ser discutidos, muito mais complexos são os capítulos seguintes: compra de produtos para saúde; próteses; órteses e materiais especiais, e equipamentos médicos. Esses serão assuntos dos próximos artigos.

Por hora, é importante que nos apropriemos do que pode acontecer com os medicamentos e, ao fazê-lo, tratarmos de nos posicionar para que o estrago que possa ser evitado. Temos que nos manifestar e deixar clara nossa posição contra a saída da CMED da Anvisa e a importância de reforçar as PDPs. 

Tags: inflação médicapreços de medicamentosremédios
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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