Tão fundamental quanto investir é escolher a instituição em que seu dinheiro será aplicado. No momento de tomar essa decisão, vale a pena considerar as diferenças entre cooperativas e instituições financeiras comerciais, como bancos e corretoras tradicionais.
Quando você escolhe ser correntista de uma cooperativa de crédito ou investir em um produto financeiro ofertado por uma instituição que integra o sistema cooperativo, como é o caso da Seguros Unimed, passa a participar de um modelo de negócio com características únicas.
O foco do sistema cooperativo está nas pessoas: são elas que compõem a instituição e contribuem para a formação do seu patrimônio. Nesse formato, cada cooperado faz parte da sociedade, ou seja, é um dos donos daquela instituição. Essa é uma posição importante e que garante o direito à participação na gestão do negócio.
“Podemos dizer que o cooperativismo de crédito tem um modelo disruptivo, pois essas pessoas têm direito a voto nas decisões sobre o rumo do negócio e, como são consideradas sócias, participam dos resultados”, demonstra Adriana Zandoná França, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ.
“No cooperativismo, sociedade formada por pessoas, o capital é integralizado por todos os cooperados (donos) do empreendimento, não podendo nenhum cooperado integralizar mais que um terço do total do capital da instituição”, explica o coordenador do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Thiago Borba Abrantes.
Muito mais benefícios
Investir junto às cooperativas é muito fácil. O fato de se tornar um cooperado já é, em si, um investimento na instituição. Além disso, é possível acessar todos os produtos financeiros atualmente disponíveis no mercado por meio das cooperativas de crédito, a exemplo do Sicredi, ou mesmo aderindo a investimentos específicos, como a previdência privada da Seguros Unimed.
Ao investir com cooperativas, você rentabiliza o seu dinheiro e obtém outros benefícios, como:
- participação democrática;
- retorno dos resultados;
- melhores opções de investimentos;
- fomento à economia local;
- alinhamento de valores.
Participação democrática
Independentemente do valor aportado na cooperativa, cada cooperado tem direito a um voto, assinala Abrantes. “A gestão da cooperativa é feita de maneira democrática. Todos deliberam sobre os rumos da sua instituição.” Esse é um direito que pode e deve ser exercido. Não importa o número de cooperados que fazem parte da instituição, todos podem participar.
Abrantes frisa que as operações do investidor junto às cooperativas “sempre reverterão em crescimento da instituição financeira de que ele é proprietário e, por esse motivo, tem o poder de decidir os seus rumos”.
Retorno dos resultados
As cooperativas têm uma prática conhecida como “devolução das sobras” e que é adotada por todas as instituições do segmento. “Havendo resultado positivo ao final do exercício financeiro, este é rateado entre todos os cooperados, proporcionalmente ao seu nível de participação na construção do resultado”, esclarece Abrantes.
Para Adriana, a distribuição desses valores potencializa o desempenho do investidor. “Os associados podem contar com uma rentabilidade extra, pois toda a sua movimentação, inclusive de investimentos, gera participação nos resultados de sua cooperativa.”
Melhores opções de investimentos
As cooperativas financeiras têm um vínculo mais forte com os cooperados e conseguem entregar soluções mais compatíveis com suas necessidades e expectativas. “Como nossas cooperativas estão mais próximas da comunidade onde atuam, com o apoio dos nossos especialistas, fazem as melhores indicações de carteira de investimentos de acordo com o perfil e objetivos de cada associado”, observa Adriana.
Para a cooperativa financeira, a oferta de investimentos compatíveis com o objetivo dos investidores é fundamental, porque isso gera um círculo virtuoso para a instituição. “Com o seu crescimento e prosperidade, as cooperativas crescem e prosperam também”, salienta.
Fomento à economia local
As cooperativas cumprem uma função social. No caso das que atuam com investimentos e crédito, isso significa fomento à economia local. “Os recursos captados, através de depósitos e outros investimentos, são reinvestidos naquelas mesmas comunidades onde está a cooperativa, através da geração de operações de crédito, seja para o setor produtivo, através da contratação por micro e pequenos empresários ou até mesmo para o consumo por cooperados pessoas físicas”, detalha Abrantes.
“E nesse período de pandemia, quando nossa economia passa por dificuldades, vemos o quanto é necessário esse trabalho das cooperativas, sempre com foco no benefício dos associados e suas comunidades”, acrescenta Adriana. O estímulo ao desenvolvimento local gera mais retorno para todos, inclusive para a cooperativa e seus cooperados, pois as pessoas da região reinvestem seus ganhos na instituição, desencadeando mais avanços.
Alinhamento de valores
Os benefícios citados anteriormente já indicam alguns valores que fundamentam todo o sistema cooperativo, como a gestão democrática, a participação econômica e o interesse pela comunidade. É, portanto, um modelo que contribui para a sustentabilidade ao apoiar projetos viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental. Ao investir com cooperativas, você está se alinhando a todos esses valores. Mais do que isso, está fortalecendo o papel exercido por essas instituições e ampliando o alcance de suas ações.