De acordo com Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed, assim como o exemplo é uma das melhores formas de transmitir valores na educação dos filhos, a consolidação dos pilares ESG (governança ambiental, social e corporativa) em uma empresa ou instituição depende do que e de como as lideranças agem no dia a dia.
“Ficamos muito felizes com o índice de 94,6% de engajamento do colaborador da Seguros Unimed à dimensão ESG, em nossa pesquisa anual de clima. Muito provavelmente, essa adesão maciça decorra da forma como lidamos com os dilemas que, eventualmente, surgem em nossa trajetória”, afirmou.
A informação foi compartilhada pelo dirigente durante o World Coop Management (WCM) 2024, congresso de liderança e estratégia de cooperativismo, nos últimos dias 14 e 15, em Belo Horizonte. Na ocasião, ele citou um dilema durante a pandemia da Covid-19: conceder ou não indenizações aos beneficiários dos seguros de Vida e de Renda Temporária?
As cláusulas de todas as empresas do setor, lembrou Freitas, não contemplavam pagamento por morte, funeral, invalidez e cessação de renda por pandemia. A decisão da Seguradora foi de, sim, indenizar perdas de renda ou de um ente querido pelo coronavírus. Mais de 20 mil famílias foram atendidas, gerando um desembolso de R$ 252 milhões.
“Essa reflexão é muito importante, pois o cooperativismo é o precursor da dimensão ESG. Os cooperados participam das decisões, aprovando-as ou rejeitando-as em assembleias. Além da transparência e da adesão democrática, o pilar social alinha-se ao princípio cooperativista de vínculo com as comunidades onde a cooperativa atua”, reforçou.
Por fim, o presidente da Seguros Unimed destacou que o pilar Social do ESG surge firmemente na hora em que as teorias são postas à prova. “Quando agir com correção e desprendimento demanda perder alguma coisa, nesse caso, parte do resultado financeiro”, disse.”