A mesa “Os Avanços do ESG no Sistema Unimed” contou com as presenças do diretor de Administração e Finanças da Unimed do Brasil, Dilson Lamaita Miranda, do diretor de ESG Advisory na KPMG Brasil, André Winter, da fundadora do Instituto da Rede Mulher Empreendedora e conselheira independente da Seguros Unimed, Ana Fontes, e do superintendente executivo da Confederação, Glauco Samuel Chagas, que atuou como moderador do painel.
Dilson expôs números e detalhou algumas ações que mostram o envolvimento direto da marca Unimed em iniciativas ESG. “Nascemos como uma cooperativa, apesar de também sermos uma operadora. Mas, quem nasceu há 55 anos sobre os valores do cooperativismo não tem como fugir dessa essência. Esse também é um dos nossos diferenciais. Só em 2020/2021, investimos R$ 156 milhões em iniciativas ESG.”
A evolução do termo ESG foi apresentada por André Winter para contextualizar os participantes. Ele trouxe exemplos de atuações do mercado de saúde e como as iniciativas impactam o setor, impulsionando na integridade das marcas, que ganham em transparência, em um perfil de trabalho mais consciente e no atendimento de novos mandatos regulatórios, como a LGPD e a SUSEP 666.
Questionada sobre como inserir o ESG nas diferentes realidades que envolvem as cooperativas Unimed, Ana Fontes pontuou que é preciso olhar para a sigla como um tema possível, para que assim ela seja internalizada de forma séria. “O grande desafio é olhar para o futuro. O que a Unimed almeja ser e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas olhem para o mesmo lugar, respeitando a individualidade de cada um. No caso do Sistema, respeitando as particularidades das Singulares. É entender de verdade o que cada uma das Unimeds entende com o seu propósito. Afinal, sem a compreensão da nossa essência, nos perdemos na jornada.”
Sobre como conectar essa atuação à necessidade econômica, André Winter enfatizou: “Com governança. Se não houver foco, se não tiver uma governança clara, então realmente não teremos resultados.”