O potencial da impressão 3D vem sendo explorado em todo o mundo e nos mais diversos setores como engenharia, artes gráficas e varejo. Na saúde, a tecnologia também tem sido utilizada com sucesso, com iniciativas inovadoras que trazem benefícios reais aos pacientes e redução de custos. Conheça algumas delas:
Tomografia, ressonância e ultrassom
Se ao invés de uma imagem, a tomografia ou a ressonância magnética resultasse em um objeto físico para diagnóstico? Já existem impressoras 3D utilizadas para esse fim. Em uma lesão ortopédica, por exemplo, o local onde o osso foi danificado pode ser impresso em tamanho real e o médico pode planejar a cirurgia com a prótese na medida certa, 100% preciso.
Outra aplicação que promete fazer sucesso é a possibilidade de imprimir o ultrassom do feto, ou seja, uma reconstrução perfeita do feto para os pais guardarem como lembrança do período gestacional.
Próteses de baixo custo
Por muito tempo, as próteses foram vistas como soluções de alto custo e que nem sempre podiam ser adaptadas para as necessidades do paciente. Um bom exemplo são as crianças, que precisam de um grande número de próteses em sua fase de crescimento. Neste cenário, a impressão 3D é uma grande promessa, por permitir a fabricação de peças totalmente customizadas com melhor custo-benefício.
Já há no Brasil startups que oferecem esse tipo de produto. No interior de São Paulo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) tem um projeto chamado Mao3D, que tem o objetivo de produzir próteses para 100 crianças com membros amputados.
Crânio
Fraturas no crânio já podem ser reparadas com implante feito na impressora 3D. A grande vantagem, mais uma vez, é o baixo custo e o rigor da precisão que prometem revolucionar esse mercado.
Diversos implantes já foram publicados na mídia, como o da criança chinesa diagnosticada com hidrocefalia congênita. Peças de liga de titânio foram impressas usando como base os exames de tomografia.
Pesquisas na área de Oncologia
A Harvard University Medical School já desenvolveu pesquisas utilizando células cancerígenas que foram impressas em 3D. Como foi feito: os pesquisadores conseguiram imprimir células neoplásicas em um gel, as colocaram em uma placa Petri e, após elas se desenvolverem, foram empregadas em estudos.
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