A pesquisa com medicamentos já aprovados para uso humano revela resultados esperançosos
Os neurocientistas do Instituto Picower de Aprendizagem e Memória, do The Massachusetts Institute of Technology (MIT), ao desenvolver um modelo da barreira hematoencefálica humana (BBB), obtiveram descobertas importantes em suas pesquisar visando a cura do Alzheimer.
Os pesquisadores identificaram de que forma o gene mais comum da doença de Alzheimer faz com que as placas de proteínas amilóides atrapalhem a vasculatura do cérebro. Isso possibilitou a seleção de medicamentos já aprovados para uso humano.
Relação entre a variante APOE4 e a doença de Alzheimer
Cerca de 25% das pessoas têm a variante APOE4 do gene APOE. Essa característica faz com que elas tenham maior propensão a desenvolver o Alzheimer. Além disso, a maioria das pessoas que têm essa doença sofre de angiopatia amilóide cerebral.
O APOE faz com que as proteínas amilóides se agrupem com mais intensidade em casos de Alzheimer. A boa notícia é que já existem medicamentos para esse controle. Alguns deles são usados para fortalecer o sistema imunológico após um transplante.

Avanços nas pesquisas para o tratamento do Alzheimer
Os pesquisadores do MIT, ao administrarem ciclosporina A e FK506 aos BBBs cultivados em laboratório com a variante APOE4, identificaram o acúmulo de menor quantidade de amilóide em comparação aos não tratados.
Em outras palavras, o teste com ciclosporina A e a FK506 identificou a redução da atividade da expressão de APOE e o acúmulo de amilóide. É importante mencionar que esses medicamentos geram efeitos colaterais significativos.
Blanchard e Tsai, que fazem parte da equipe de pesquisa, sinalizaram, portanto, que o resultados da pesquisa podem não sugerir a exatidão desses medicamentos para tratar os CAA em pacientes.
Eles reforçam que ainda é preciso investigar a respeito da criação de drogas mais potentes e que oferecem menos efeitos colaterais.
Apesar de não ser conclusiva, essa pesquisa é recebida com esperança por muitas famílias que convivem com pessoas que sofrem da doença. Isso significa que estamos cada vez mais próximos do tratamento e de encontrar a cura do Alzheimer.


















