As atividades da Central Nacional Unimed (CNU) para melhorar o condicionamento físico e a saúde de pessoas acima dos 60 anos, além da capacitação feita para reduzir os custos com a saúde, foram reconhecidas pelo Guia Exame de Sustentabilidade. A publicação reúne ações sustentáveis de 75 instituições brasileiras.
É a primeira vez que a CNU entra nessa lista, mas o tema sustentabilidade é trabalhado na cooperativa há 15 anos. Segundo a supervisora de sustentabilidade da rede, Rosemeire Capelossa Gomes, essa última década foi essencial para a CNU avançar na gestão dos temas tratados na publicação, o que culminou no reconhecimento de 2017 e, o mais importante, em melhorias para o negócio e para o planeta.
”Uma instituição não se torna sustentável de uma hora para outra, trata-se de um processo de amadurecimento”, enfatizou. “Sustentabilidade é um caminho sem volta. Todas as empresas devem aprender a trabalhar com os indicadores, pois significam um ganho imenso para a sociedade, para o meio ambiente e para a própria organização.”
Rosemeire explicou que, ao longo dos anos, a gestão do tema foi sendo aprimorada dentro da central, que passou a estabelecer metas de melhorias. “Nos indicadores sociais, por exemplo, passamos a conhecer melhor nossos desafios em relação às diferenças salariais entre homens e mulheres na mesma posição hierárquica, além dos indicadores de diversidade”, citou. “Já em relação aos indicadores ambientais, introduzimos metas de redução para consumo de água, energia e materiais e passamos a realizar a gestão de gases de efeito estufa.”
Os projetos sociais da CNU também são estruturados para contribuir com o negócio de uma operadora de saúde. É o caso do Unimed Ativa, programa de cursos para cuidadores de idosos e também do Núcleo de Qualidade de Vida, destinado ao público da terceira idade da zona Leste de São Paulo, com atividades voltadas para a saúde e para o condicionamento físico. “É comum que as organizações realizem a gestão de seus resultados do ponto de vista econômico, mas existe um ganho enorme em entendermos como impactamos a sociedade e onde somos impactados”, enfatizou Rosemeire.
A executiva salientou ainda a importância de as operadoras entenderem como que aspectos ambientais e sociais afetam suas atividades. “O impacto financeiro para os planos de saúde com as mudanças climáticas, por exemplo, é muito grande. Esse tema deveria estar no centro do planejamento estratégico das operadoras”, afirma.