O sono é um período importante em todas as fases da vida. Enquanto dormimos, todo o processo de funcionamento do sistema nervoso acontece, consolidamos as experiências do dia, formamos a memória, além de o organismo exercer as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas.
Para as pessoas idosas, o sono é mais importante ainda. Um novo estudo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, analisou os impactos do sono desregulado nos idosos e revelou que o intervalo ideal para pessoas com mais de 70 anos dormirem seria entre 6 e 9 horas, por noite.
Quando o sono dura menos de 6 horas, segundo o estudo, há uma grande correlação entre o depósito de proteína beta-amiloide, que também surge nos pacientes com Alzheimer, e alterações nos exames neuropsicológicos. Quando o sono dura mais de 9 horas, não há correlação com essa proteína, mas existem alterações nos exames neuropsicológicos.
O sono desregulado para um idoso pode trazer algumas consequências, como:
- queda no aprendizado;
- depressão;
- doenças cardiovasculares;
- relação com Alzheimer.
Além disso, os idosos apresentam uma mudança no ciclo geral do sono, que se inicia com uma tendência a aumento do período de sono superficial e vai a uma consequente redução do tempo em sono profundo. Essas mudanças trazem maior facilidade para o despertar quando recebem estímulos auditivos e, em casos em que ele chega a despertar, pode ser muito difícil voltar a pegar no sono outra vez, fragmentando o descanso.
O decaimento de algumas funções relacionadas com uma noite de sono mal dormida também podem ser sentidas na memória, o que pode acarretar o esquecimento da ingestão de medicamentos. Esse é outro fator que compromete ainda mais a saúde dos idosos, principalmente daqueles que moram sozinhos. Cada caso é especial e deve ser acompanhado por um médico especialista, que pode indicar o uso de medicamentos ou de aparelhos que melhorem a qualidade do sono.
A entidade americana National Sleep Foundation reforça que algumas atitudes podem regular melhor o sono. Entre elas: limitar a soneca diária a, no máximo, 30 minutos e nunca compensar uma noite mal dormida; evitar estimulantes como cafeína, nicotina e álcool perto da hora de dormir; praticar exercícios físicos e tomar banhos de sol.
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