Em cinco anos, o mundo promete não ser mais o mesmo, especialmente na área da saúde. Essa mudança se deve, principalmente, ao impacto das tecnologias digitais. A Deloitte Center for Health Solutions fez recentemente um relatório em que traz uma série previsões sobre o assunto.
O estudo aponta que os indivíduos estarão ainda mais engajados em melhorar a própria saúde. O cidadão comum passa a assumir a prevenção e gasta tempo, energia e dinheiro para permanecer saudável, com o uso de aplicativos de saúde e wearables já validados. O setor de saúde, por sua vez, se tornará mais organizado e mais eficiente no gerenciamento de custos.
De acordo com o documento gerado, há três principais frentes que serão desenvolvidas: adoção em larga escala de novas tecnologias de saúde digitais e cognitivas; recrutamento e retenção de novas habilidades e talentos e uma nova abordagem em relação à regulamentação.
Confira abaixo três previsões do documento:
O novo “eu” quantitativo – “geração genoma”
Teremos um novo tipo de paciente, mais consciente e ativo, agindo como consumidor. Ele será mais bem informado sobre seu perfil genético, doenças (que possui ou pode desenvolver) e efetividade dos tratamentos.
Informações e dados, sobre si e sobre os prestadores de serviços de saúde serão usados por esse paciente para conseguir o melhor tratamento no tempo, local e custo conveniente para ele. Esse paciente utilizará wearablesque não farão apenas monitoramento, mas serão proativos e preventivos.
Tecnologia para redução de custos e cuidado centrado no paciente
Um número crescente de hospitais vai se concentrar no cuidado fora de seus muros, na casa do paciente ou em ambulatórios. Os profissionais de saúde utilizarão tecnologias cognitivas para oferecer um cuidado integrado, desenhado para as necessidades do paciente.
Pacientes com condições complexas e agudas serão tratados em hospitais digitais inteligentes. O hospital digital vai otimizar todas as pontas do cuidado, da experiência do paciente ao back-office, reduzindo custos e melhorando os desfechos.
Nova era na indústria farmacêutica
As farmacêuticas aplicarão o modelo lean para gerar mais recursos para P&D e oferecer inovações médicas com melhor custo-benefício. As companhias passarão por três fases de evolução: primeiro, irão codificar e padronizar os seus processos, depois automatizá-los e, por fim, utilizar inteligência artificial e machine learning para aumentar ainda mais sua produtividade. Isso reduzirá o tempo de desenvolvimento, desenvolverá o compliance e a aumentará a previsibilidade dos processos.
Para ver o estudo completo, acesse o site da Deloitte.



















