Em um país onde a expectativa de vida é de 72 anos e cinco meses para os homens e 79 anos e quatro meses para as mulheres, falar sobre longevidade é fundamental. Com a população ativa decrescendo em ritmo acelerado e o número de aposentados aumentando, o Brasil está vivenciando uma mudança na pirâmide etária. Médicos geriatras, gerontologistas e de outras especialidades precisam lembrar aos seus pacientes que envelhecer não é e nem precisa ser sinônimo de falta de saúde.
Pensando nesse tema, a Seguros Unimed lançou um e-book sobre longevidade. O livro digital com dicas práticas para a população que já quer se preparar para quando for mais velho, pode ser baixado pelo site Seguros Unimed. Para fazer o download, basta acessar o link, preencher o formulário com os dados solicitados (nome, data de nascimento, profissão e e-mail); verificar a caixa de e-mail que foi informado e clicar no botão “baixar e-book” no e-mail.
O material aborda temas como alimentação saudável, vida financeira, sono e outros fatores que fazem com que as pessoas vivam mais e melhor. Os textos são indicados para pacientes que chegaram ou estão chegando aos 60 anos e pessoas que se preocupam com o tema. As principais recomendações são para que eles bebam mais água; pratiquem atividade física; tenham uma alimentação saudável; durmam entre sete e oito horas por noite; e evitem estresse.
Em relação à alimentação, a dica é comer bem, que significa seguir uma dieta baseada no consumo de frutas, verduras, legumes, hortaliças, carboidratos complexos (grãos integrais e castanhas) e pouca gordura, tendo como prioridade aquelas de qualidade, como azeite cru, abacate e peixes. A ingestão de pelo menos dois litros de água também deve fazer parte do dia a dia de quem foca na saúde. Também é preciso abrir mão dos alimentos processados, fast-food e do excesso de açúcar.

O e-book ressalta ainda a importância de investir em lazer, no tempo com a família e ter equilíbrio. “O segredo está em cultivar as amizades, balancear tempo de trabalho e lazer, cuidar da alma, sentir-se em equilíbrio. Essas atitudes ajudam a reduzir o estresse que aumenta os níveis do hormônio cortisol no organismo, abaixa a imunidade, aumenta a pressão arterial e a glicemia (concentração de glicose no sangue), colocando a longevidade em risco”, afirma a clínica geral e especialista em cuidados paliativos, Elisa Marquezini.
Ter uma vida financeira saudável, controlando gastos, investimentos e orçamento também é fundamental para a qualidade de vida. Para isso, a Seguros Unimed tem dois produtos de Previdência Complementar: o PGBL e o VGBL. O primeiro é indicado para pessoas que são contribuintes (setor público ou privado), para quem utiliza o formulário completo na declaração do Imposto de Renda ou quer abater as contribuições do imposto – até o limite de 12% dos seus rendimentos brutos anuais tributáveis. Já a modalidade VGBL é recomendada para quem faz a declaração anual simplificada do Imposto de Renda, é isento ou já atingiu o limite para dedução das contribuições no plano de previdência PGBL. “Por outro lado, no momento do resgate dos valores investidos em um plano VGBL, o imposto de renda incidirá apenas nos rendimentos, e não no principal. Isso implica que o VGBL sofrerá menos com tributação que o PGBL”, explica a especialista de Produtos de Previdência Complementar da Unimed, Eliana Rodrigues Fernandes.
Mudanças necessárias
Para tornar os países mais preparados para as pessoas mais velhas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) – que estima uma expectativa de vida global de 72 anos em 2050 – propõe três principais mudanças: tornar as cidades em ambientes amigáveis para as pessoas mais velhas; realinhar os sistemas de saúde às necessidades dos idosos e desenvolver sistemas de cuidados de longo prazo que possam reduzir o uso inadequado dos serviços de saúde agudos, garantindo a dignidade nos últimos anos de vida. O órgão contabiliza aproximadamente 900 milhões de idosos hoje, isto é, cerca de 12,3% da população mundial. A expectativa é de que, em 2050, esta parcela represente 21,5%, ou seja, mais de 2 bilhões de pessoas.
Diante do envelhecimento da população, a OMS se mostrou preocupada com a discriminação contra as pessoas mais velhas depois de fazer uma pesquisa sobre o assunto, que mostrou que 60% da população mundial considera que os idosos não são respeitados. “Assim como com o sexismo e o racismo, é possível mudar as normas sociais, e já é hora de parar de identificar as pessoas com base em sua idade, o que vai resultar em sociedades mais prósperas, mais justas e com melhor saúde”, declarou a entidade em relatório.
Leia mais:
	    	
		    

















