Responda: o que lhe relaxa?
Fazer o que ama é uma das coisas mais relaxantes que existem. Então, é isso que norteará todo o planejamento e decoração do ambiente. Há quem relaxe assistindo um bom filme, lendo, se exercitando ou cozinhando. “Por esse motivo, é importante que cada um identifique a atividade que mais lhe traz esse sentimento de bem-estar e a partir daí valorizar o espaço em questão, seja a cozinha para quem gosta de cozinhar, a sala de estar para quem é amante de filmes ou até mesmo uma academia para quem gosta de praticar esportes”, ensina a profissional do Studio M.
Sua identidade
Cada elemento que entrar neste espaço deve traduzir quem você é e trazer boas memórias – seja em fotografias, objetos trazidos de viagens e até a música que embala o relaxamento. Aqui também entram os itens relacionados ao seu hobbie.
Local escolhido
Ele dependerá muito de quais atividades de relaxamento serão realizadas, pois a partir daí que se definirá a estrutura necessária para executá-las. Por exemplo, se a opção for ler, meditar ou algum tipo de prática religiosa, é aconselhado reservar um lugar silencioso. “No entanto, existem algumas preferências que valem para todos, como um ambiente com presença de luz natural e bem ventilado”, recomendam as arquitetas Ana Cristina Tavares e Claudia Krakowiak Bitran, da KTA Arquitetura.
Iluminação
É aconselhável encomendar um estudo de iluminação, feito por arquitetos e designers de interiores, para identificar as necessidades das atividades escolhidas. A luz usada na cozinha é completamente diferente da sala de estar, por exemplo. “Em ambientes voltados para o descanso, como o quarto de dormir, utilizamos uma iluminação indireta, mais amarelada e apenas em pontos específicos, como em um abajur ou pendente e spots focais”, exemplifica Camila. Uma boa alternativa é instalar um dimerizador, que permite o ajuste da intensidade da iluminação de acordo com suas necessidades.
Cores
“Mais do que beleza, elas têm o poder de influenciar nosso estado de espírito, comportamento e atitudes”, aponta Camila. Com isso em mente, escolha aquelas que trazem sensação de relaxamento, como tons pastel e suaves. Neutros e básicos, como cinza, preto e branco, trazem sofisticação e combinam com uma infinidade de cores, trazendo equilíbrio para o ambiente. “Evite tons estimulantes, como o vermelho, laranja, amarelo e roxo”, recomendam as sócias da KTA Arquitetura.
Móveis
É muito importante ver além da estética e pensar no que traz conforto. Então, escolha itens ergonômicos e materiais de toque agradável. Tavares e Bitran aconselham que a composição dos tecidos de almofadas, pufes, poltronas, redes e futons seja, no mínimo, 50% natural, pois esses tecidos permitem a respiração da pele e não esquentam depois de certo tempo de uso. “É importante ressaltar, ainda, que são necessários cuidados em relação a possíveis alergias do usuário”, completa a arquiteta do Studio M.
Aromas
“Todos os sentidos podem ser explorados nestes espaços: pele, visão, olfato, paladar”, afirmam as sócias da KTA Arquitetura. Então, além de deixar o ambiente bonito, trabalhar texturas e música ambiente, é altamente indicado usar a aromaterapia para evocar a sensação de bem-estar – especialmente se ele for usado para meditação.
Aromas calmantes e relaxantes: camomila, chá verde, cheirinho de bebê, flor de laranjeira, lavanda, cedro, patchouli, sândalo, mirra e alfazema.
Aromas estimulantes e energizantes: capim-limão, canela, erva-doce, gengibre, jasmim, limão siciliano, madeira do oriente, verbena, alecrim e tangerina.
