A Seguros Unimed foi a organizadora de mais uma edição do “Diálogos Estratégicos”, na noite da última terça-feira (25/04), no Unimed Lab. Na ocasião, Aod Cunha, conselheiro independente da Seguradora, ministrou uma palestra sobre as tendências e desafios do cenário macroeconômico atual. Antes, Helton Freitas, presidente da Companhia, deu as boas-vindas aos convidados.
“Temos uma invejável capilaridade nacional, uma marca forte e respeitada, um sistema e empresas comprometidas com valores que norteiam o cooperativismo. E isso nos define. Trabalho é o que não nos falta, mas a carga será menos pesada se compartilhamos nossos conhecimentos, experiências e equipes”, disse, reforçando a necessidade de união para enfrentar o atual cenário do setor, que registrou prejuízo operacional de R$ 11,5 bilhões.
O encontro reúne dirigentes e as diretorias das empresas nacionais da marca — Unimed do Brasil, Unimed Nacional, Seguros Unimed, Unimed Participações e Faculdade Unimed — para discutir assuntos relevantes do mercado. Helton Freitas, inclusive, destacou o rápido avanço da Inteligência Artificial e a necessidade de as cooperativas acompanharem a evolução tecnológica.
“O mundo muda diariamente, ou melhor, a cada instante. Mais que isso: muda radicalmente. E as empresas precisam seguir essas mudanças, se quiserem sobreviver, não há outra escolha”, enfatizou o também presidente da Fundação Unimed, que reforçou o diferencial do ecossistema. “A carga será menos pesada se compartilhamos nossos conhecimentos, experiências e equipes, constituindo uma força-tarefa”, completou.
Preparadas para o futuro
Após discurso do presidente, Aod Cunha falou sobre o cenário para as Unimeds a partir das tendências estruturais pré-pandemia, mais a conjuntura econômica pós pandemia. Entre os pontos abordados pelo economista estava a preocupação com a sinistralidade e com o aumento da concorrência. Entretanto, destacou o diferencial do modelo de negócio da marca, que é a maior cooperativa médica do mundo.
“O Sistema Unimed precisa cada vez mais capturar os seus ganhos dispersos de sinergia como sistema de fato, em termos operacionais, comerciais, institucionais e regulatórios. Quem ainda não experimentou uma pressão competitiva em sua geografia, passará por isso em algum momento. É fundamental se fortalecer em termos de eficiência antes que isso ocorra de forma intensa”, afirmou.