De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sete em cada dez brasileiros estão endividados. E, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), a procura por seguro prestamista teve crescimento de 11% de janeiro a setembro de 2021 em comparação ao mesmo período do ano passado. Para Rodrigo Borges, superintendente Comercial Vida, Previdência e Ramos Elementares na Seguros Unimed, a insegurança provocada pela pandemia foi um dos motivos.
“O ambiente de incertezas impulsionado pelo coronavírus e suas variantes tem feito as pessoas procurarem por recursos que tragam alguma garantia para os imprevistos que fazem parte da vida e dos negócios”, disse, ao ressaltar um movimento importante de valorização do seguro de vida no Brasil. “Em um período de perda de renda e de entes queridos, por parte da população, o seguro passa a ser visto como fundamental para composição de um bom planejamento financeiro familiar”, completou.
Ele explica que o seguro prestamista oferece coberturas em caso de morte, invalidez total e permanente por acidente; perda de renda por desemprego involuntário; e incapacidade física total e temporária por acidente ou doença. O principal objetivo desse produto é garantir o pagamento de prestações ou a quitação do saldo devedor de empréstimos e financiamentos. Borges, inclusive, acredita que mais pessoas irão utilizá-lo para facilitar o acesso ao crédito com a retomada da economia.
“Quem tem seguro prestamista não precisa se preocupar: se ficar sem possibilidade de pagar as parcelas de um empréstimo, por exemplo, devido a qualquer evento coberto, ele garantirá o pagamento total ou parcial da dívida. É um produto que tem muita importância para as pessoas, pois além de transmitir tranquilidade ao segurado, ajuda a entidade credora a reduzir a inadimplência. Acreditamos que 2022 será um ano de boas oportunidades para o segmento de seguros”, enfatizou.