A primeira semana de novembro é marcada como a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, com o objetivo de conscientizar a população sobre os fatores de risco e alertar sobre a importância do diagnóstico precoce.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de boca é um dos mais recorrentes no Brasil, com mais de 15 mil novos casos todos os anos. A maioria dos indivíduos diagnosticados com câncer de boca, são fumantes entre 50 e 60 anos. O consumo de álcool em excesso, junto ao tabagismo, favorece o surgimento do câncer de boca.
A cada 3 homens afetados, uma mulher é diagnosticada, devido a maior exposição dos homens ao tabaco e a grandes quantidades de álcool. Outros fatores como higiene oral e o vírus HPV, estão relacionados ao câncer de boca.
O câncer de boca é assintomático nos estágios iniciais, por isso a prevenção e visita periódica ao cirurgião-dentista é fundamental, especialmente para pacientes que fumam e bebem. Manchas ou alterações na mucosa da boca, aumento de volume na boca, face e pescoço ou úlceras que não cicatrizam após 15 dias são os primeiros sinais da doença.
O cirurgião-dentista deve orientar os pacientes quando ao autoexame e ao primeiro sinal de alteração na cavidade oral, como as mencionadas acima, o paciente deve procura-lo para diagnóstico da lesão. Após o exame clínico, o cirurgião-dentista pode indicar a realização de biópsias em lesões suspeitas e no caso de confirmação da hipótese clínica o paciente é encaminhado a um cirurgião cabeça e pescoço, médico responsável pelo tratamento do câncer de boca.
O Cirurgião-dentista tem um papel fundamental na prevenção, diagnóstico e reabilitação do paciente, após o tratamento médico.


















