O head de Inovação e superintendente de Odontologia da Seguros Unimed, Fabio Nogi, representou a Seguradora, na última quinta-feira (6) , no Health Assurance Latam Fórum (HEAL), realizado em São Paulo, e cujo tema central foi “Co-criando um novo futuro da saúde”. O evento é tido como uma iniciativa relevante que tem o objetivo de transformar e redefinir o setor de saúde na América Latina. O superintendente médico da Atrys Brasil, Claudio Tafla, e a CEO e co-fundadora da healthtech Nilo, Isadora Kimura, participaram das discussões, ao lado de Nogi.
Durante sua apresentação, o executivo abordou as dificuldades relacionadas à transformação digital na saúde e o aparente atraso na digitalização dos processos e serviços de saúde, quando comparado a outros setores da economia. Ele também apontou alguns dos desafios que o país enfrenta nesse campo, tais como o aumento acelerado dos custos médicos, a fragmentação da jornada assistencial, o envelhecimento populacional com o consequente aumento da prevalência de doenças crônicas, a falta de interoperabilidade e a regulamentação complexa.
“Os principais desafios para a transformação digital em saúde não estão relacionados apenas à tecnologia, mas à cultura organizacional e à necessidade de estabelecer relações de confiança e colaboração entre os atores do setor. Isso também se aplica ao relacionamento entre as diversas áreas que pertencem a uma mesma organização. É essencial que as organizações de saúde fomentem uma cultura que valorize a inovação e a experimentação, e promovam um ambiente no qual líderes e colaboradores estejam engajados com os objetivos estratégicos da organização. A transformação digital é um meio para atingirmos os resultados organizacionais e não um fim em si mesma”, justificou Nogi.
Segundo ele, o processo de transformação digital na Seguros Unimed tem sido fundamental para modernizar suas operações, oferecer melhores serviços aos clientes e aumentar a competitividade no mercado. “A Seguros Unimed vem investindo de forma consistente no desenvolvimento de novas soluções e na integração de seus sistemas internos para facilitar o fluxo de informações entre departamentos e processos. Isso reduz redundâncias, erros e tempos de respostas, proporcionando melhoras significativas na eficiência operacional e na experiência de nossos clientes”, disse.
“A transformação digital deve colocar o usuário no centro do processo, focando nas necessidades e experiências dos pacientes ao invés de automatizar soluções pré-concebidas com foco exclusivo na eficiência. Utilizando um conceito já bem consagrado no meio da inovação, é essencial nos apaixonarmos pelo problema e não pela solução, na busca de compreender os desafios enfrentados pelos usuários e demais atores do setor de saúde, e estabelecer espaços para co-criar soluções em conjunto. A verdadeira transformação é, portanto, mais humana que tecnológica, o que demanda empatia, colaboração e um melhor alinhamento de expectativas entre todas as partes envolvidas”, finalizou.