O diretor da InvestCoop, Fábio Oliveira, comentou o evento de lançamento das negociações de cotas do fundo de investimento imobiliário Hospital Unimed Campina Grande, na última quarta-feira (18), na Bolsa de Valores (B3).
Como veículo de desenvolvimento e renda, o fundo, sob gestão e distribuição da InvestCoop, vem a mercado com o propósito de ser uma excelente opção de diversificação de investimento, bem como fomentar o processo de aceleração da verticalização do Sistema Unimed.
Conexão: Conta para a gente o que representou este evento na Bolsa de Valores?
Fábio Oliveira: Este foi um evento solene realizado pela Bolsa de Valores Ele ocorre sempre que uma empresa faz uma oferta inicial de ações ao mercado, popularmente conhecida como IPO (Initial Public Offer). O evento também ocorre quando há oferta de outros tipos de valores mobiliários negociados nos mercados de capitais, como é o caso das cotas de fundo de investimento imobiliário do Hospital Unimed Campina Grande.
Conexão: Como funciona essa negociação do fundo na Bolsa?
Fábio: A Bolsa de Valores é o ambiente de negociação dessas cotas, assim como é para as ações de empresas mais populares, como Petrobrás e Vale, por exemplo. Esse ambiente de negociação permite maior transparência, uma vez que se submete às regras de governança da B3. Portanto, qualquer investidor, pessoa física ou jurídica, pode negociar essas cotas por meio de uma corretora de valores.
Conexão: Quais os riscos envolvidos neste tipo de investimento?
Fábio: Os fundos de investimento imobiliários são considerados um investimento de renda variável, assim como as ações de empresas, uma vez que não é possível prever qual será a rentabilidade final do investidor, no caso dos FIIs, derivada do recebimento dos aluguéis (isentos de IR para pessoa física) somadas às valorizações ou desvalorizações do imóvel e eventual vacância de locatários. No caso, por ser um fundo monoativo (somente um imóvel) e monousuário (somente um locatário, a Unimed Campina Grande) a vacância do imóvel é praticamente improvável. Nesse sentido, o investidor tem que avaliar a expectativa de retorno total do projeto (TIR), que poderá ser impactada pela expectativa de valorização do imóvel, desempenho financeiro do locatário e das taxas de juros praticadas no mercado.


















