Se você pretende viajar, saiba que isso requer mais do que planejar o destino e os passeios. Algo muito importante a se pensar é sobre a forma mais segura de transportar o seu dinheiro. Isso dependerá do tipo de viagem – nacional ou internacional – e se é comum os estabelecimentos comerciais aceitarem cartões.
As principais diferenças entre viajar em território nacional e internacional quando o assunto é dinheiro são os impostos cobrados, a segurança e a conveniência no uso. Mas a primeira regra é nunca utilizar somente uma opção. Para sua segurança, escolha sempre pelo menos dois tipos.
Para o especialista em finanças Alexandre Prado, a opção mais segura é um mix de tudo. “Parte em espécie, parte em cartões. Mas mantenha cópias dos cartões com você, no cofre do hotel, se for o caso, e com uma pessoa de confiança. Se perder, for furtado ou assaltado, ainda terá os dados necessários para providenciar o cancelamento.”
Hora de viajar, veja quais são os cuidados financeiros
É importante avaliar os prós e contras e escolher a melhor opção em termos de gastos. Estabeleça o quanto levará em espécie, quanto poderá gastar no cartão e qual limite terá no pré-pago. Em caso de viagem ao exterior, avise a instituição financeira, para que não tenha os cartões bloqueados.
“Para países diferentes, leve moedas diferentes: dólar, euro e libra. Crie uma planilha de controle para gastos previstos e não estoure o orçamento. Isso garante que a viagem somente traga boas recordações, não problemas financeiros futuros”, ressalta Prado.
Qual a melhor opção para uma viagem nacional?
Os cartões são a melhor opção para viagens dentro do Brasil, pois não há a cobrança de impostos. Lembre-se de levar uma quantia em espécie para pequenos gastos e emergências. Concentre as compras em um cartão de crédito. Assim, você controla melhor o quanto de dinheiro disponível tem e pode participar de programas de recompensas.
Cuidados em uma viagem internacional
Para quem vai viajar para fora do País, a maior preocupação são as taxas extras. É importante lembrar que é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em todas as operações, seja na compra de papel moeda (1,1%) ou nos cartões de crédito, débito e pré-pago (6,38%). “No meu ponto de vista, a comodidade e a segurança que o cartão de crédito proporciona fazem valer os 6,38% de IOF”, comenta Prado.
Para tentar fugir da taxa de câmbio e do IOF nas pequenas compras, uma dica do professor de gestão financeira da IBE Conveniada FGV Diego Barbieri é comprar o dinheiro em espécie ainda no Brasil e levar um cartão de crédito de emergência. “Lá, você poderá emitir um cartão pré-pago estrangeiro e recarregá-lo com o dinheiro que levou. Assim, as transações não serão taxadas”, conclui.