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ESPIN – Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – revogada!

Gonzalo Vecina por Gonzalo Vecina
27 de abril de 2022
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ESPIN – Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – revogada!

ESPIN – Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – revogada!

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Tempo de leitura: 4 minutos(Atualizado em: 27 de abril de 2022)

Eu não sabia que existia essa sigla e fui pego de surpresa pela discussão que ela causou. Afinal de que se trata essa ESPIN? O que é a emergência sanitária?

Logo que a pandemia foi decretada, no início de 2020, uma série de medidas legais foram acionadas para permitir a melhor gestão do que se avizinhava e que naquele momento era ainda incompreensível. Eu me lembro muito bem dos assombros pelos quais passei. Logo em fevereiro foi aprovada a lei da emergência sanitária de número 13.979, de 06/02/2020. Ela dispunha de arranjos para enfrentar o que se esperava vir à frente. Foi uma lei importante para o enfrentamento da pandemia. Junto a ela, outras medidas foram tomadas para permitir melhor capacidade de enfrentamento da crise sanitária.

Nesse escopo, entra a decretação da ESPIN. Ela criou um espaço legal para que atos das instituições públicas pudessem ser adotados de forma a enfrentar a crise com menos burocracia nas três esferas de governo. Somente no Ministério da Saúde, são cerca de 170 atos legais permitindo a dispensa de licitação para compras de insumos como medicamentos e EPIs, ou a dispensa de concurso para contratar pessoal para trabalhar nas UPAs e no atendimento da emergência, ou a dispensa de cumprir com toda a burocracia exigida para conferir um registro a medicamentos, vacinas, testes de identificação viral, criando o registro emergencial. Atua ainda na esfera trabalhista, dispondo sobre trabalho remoto, trabalho de grávidas, além da área assistencial ao criar autorizações para o exercício da telemedicina, até então duramente regulamentada pelo CFM.

Neste momento, o Ministério da Saúde, que não pode decretar o fim da pandemia, que é prerrogativa da OMS, pode decretar o fim da ESPIN a nível nacional. E quais serão as consequências?

Primeiro, do ponto de vista do funcionamento da administração pública, existem muitas situações que devem ser analisadas e não podem ser validadas de imediato. O ministro deveria ter consultado onde a operação ocorria. É bom lembrar que, praticamente, o ministério não opera mais serviços de saúde: essa atividade é feita pelos municípios e estados. Não houve essa comunicação e os secretários estaduais e municipais já se manifestaram publicamente pedindo um prazo de pelo menos 90 dias para poder sair do estado de emergência de uso desses instrumentos e voltar a operar com a burocracia normal da administração pública. Provavelmente, algumas situações exijam um tempo ainda maior.

Também em relação à Anvisa, existe a vacina Coronavac, com registro emergencial e muitos medicamentos na mesma situação: paxlovid, sotrovimabe, baricitinibe (alteração de bula), evusheld, que terão que ter seus status alterados de Registro Emergencial para Definitivo. Para tanto, os fabricantes deverão fazer a solicitação, apresentar a documentação suplementar e aguardar a análise da Anvisa. Semelhante ação deverá ocorrer com os testes utilizados em farmácia e os autotestes que estejam na mesma situação.

Em resumo, há muita confusão burocrática e o ministro não combinou com ninguém e está dando uma enorme confusão. Além disso, também não houve comunicação à instância máxima de gestão do SUS que, de acordo com a lei 8.142/1990, é o Conselho Nacional de Saúde. Todos esses órgãos estão se posicionando contra a medida – CNS, CONASS, CONASEMS. Pedem, na melhor das hipóteses, tempo de transição.

Mas a pergunta que não quer calar é: Está na hora de dizer que a emergência acabou?

Depende de quem responde e baseado no que para responder. Se olharmos para a situação internacional, com a pandemia grassando no sudeste asiático (muitos casos na Coreia do Sul e na China), baixas coberturas vacinais em muitos países pobres, novas variantes surgindo na África do Sul (B.A4 e B.A5), aparentemente mais infectivas que a Ômicron original e ainda sem saber direito sobre sua letalidade. Enfim, no mundo, com a doença ativa e aparecendo novas variantes ainda que dentro do espectro da Ômicron, não é um bom momento para dizer que está próximo do fim.

Mas no Brasil, o número de casos (apesar de testarmos pouco) está em queda e o que conseguimos enxergar realmente, que são as mortes e hospitalizações, está em queda. Chegamos em pouco menos de 100 mortes como média móvel diária e é muito ainda, mas é positivo para quem já teve 4.000 mortes diárias. Qual é o número aceitável? O que caracterizaria um estado endêmico? Um número que algum dia teremos de casos devido ao fato do vírus estar em nosso meio, mas com a população protegida, que número fixará o nível endêmico? Ninguém, até agora, deu esse passo.

Mas e a cobertura vacinal como vai? Muito bem. Temos, de acordo com o Vacinômetro do CNS, pelo menos 76% da população adulta coberta com as duas doses e apenas 51% com o reforço. Na população infantil acima de 5 anos, a cobertura das duas doses ainda se encontra em 22%. Temos uma boa cobertura, mas temos que caminhar mais. A meta estabelecida é buscar os 90%. Dados do estado de São Paulo, coletados no fim do ano e publicados na Folha de São Paulo de 14/03/2022, informam que entre vacinados a mortalidade era de 13 em 100.000 hab e entre os não vacinados a mortalidade era de 332 em 100.000 hab – 26 vezes maior!

Assim, alguns técnicos são a favor burocraticamente de revogar a ESPIN e outros, somando a situação nacional e internacional, acreditam que o correto seria manter a ESPIN por mais tempo.

Mas temos a questão política também. Este é um ano eleitoral e todos sabemos a opinião do candidato à reeleição. Ele não acredita que enfrentamos nada mais que uma gripezinha, que valia a pena se infectar e enfrentar a doença para alcançar rapidamente a imunidade de rebanho e, portanto, nada de vacina. E, se necessário, usemos uma cloroquinazinha.

Creio que ainda é cedo para dizer: Acabou! Creio que é, sim, tempo de descomprimir, de sair, de diminuir a tensão. Mas com calma, sem aglomerar e, sempre que em ambientes fechados, com atestado de vacina e, a despeito da indicação, usando uma boa máscara! Política à parte, minha saúde antes.

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Tags: AnvisacovidpolíticasSaúde
Gonzalo Vecina

Gonzalo Vecina

Médico formado na FM Jundiaí em 1977, mestre em Administração pela EAESP/FGV em 1986. Professor assistente da FSP/USP desde 1988. Fundador e presidente da Anvisa de 1999 até 2003. Secretário municipal de Saúde de São Paulo em 2003/2004. CEO do Hospital Sírio-Libanês de 09/2007 até 01/2016. Atualmente, dedica-se a atividades docentes na USP, no mestrado profissional da FGV e participa de alguns conselhos – Conselho Consultivo da Cristália, do Horas da Vida, da Fundação Faculdade de Medicina da USP, Conselho da Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Coautor, com Ana Malik, do livro Gestão em Saúde, da editora GEN, já na segunda edição. Participa de palestras e consultorias sobre gestão em saúde e P&D&I.

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